segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Remo deve R$ 26 mi



Na segunda-feira, 14, na reunião do Conselho Deliberativo do Clube do Remo, o presidente - interino - da Diretoria, Manoel Ribeiro revelou a todos os presentes o valor das dívidas do Leão Azul, que alcança a cifra de R$ 26 milhões. São débitos acumulados, que viraram “bola de neve” para o Remo, sem perspectiva de pagamento a curto prazo. É no futebol, o carro chefe azulino que se concentra o maior contingente das dívidas, sobretudo na Justiça do Trabalho, onde a a dívida chega à casa dos R$ 12 milhões, provenientes de reclamações trabalhistas ao longo de vários anos.
Em 2015, o Remo, por meio de acordo de retenção de 30% e 40% dos valores das rendas dos jogos azulinos em Belém, depositou um bom dinheiro no TRT, algo em torno de R$ 1,5 milhão. O acordo terá continuidade em 2016 com o Remo oferecendo para amortização da conta os patrocínios do Governo do Estado e do Banpará referentes ao campeonato estadual.  Alem dessa providência, será mantido o desconto de 30% das rendas líquidas nos jogos do Remo no Parazão. “É uma dívida negociável, embora seja alta, mas o Remo tem condições de administrá-la”, disse o ex-presidente Hamilton Guedes, 70.
A situação mais preocupante diz respeito aos salários dos jogadores e funcionários, que estão desde setembro sem ver a cor do dinheiro. Tem funcionário que não recebe há seis meses. É o caso do funcionário Francisco Mandubé, mordomo de todas categorias do futebol azulino.
PREMIAÇÕES
O Remo conquistou vaga na Série C e com ela vieram as premiações prometidas pelos dirigentes do futebol azulino e não pagas. O ex-técnico Cacaio, contratado há poucos dias pelo Cametá, não recebeu o prêmio pela ascensão, algo em torno de 120 mil. Cacaio vai se encontrar com seu ex-clube no dia 21 de fevereiro, na quinta rodada da fase classificatória do primeiro turno do Parazão. Cacaio dizia que sua premiação seria revertida em compra de cestas de alimentos para distribuir entre famílias carentes em dezembro. (Pararijos NEWS)

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