domingo, 16 de agosto de 2015

Exercícios mentais combatem doenças neurológicas

Exercícios mentais combatem doenças neurológicas (Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)
(Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)
Encaixando uma peça na outra até criar formas. Desenhando e memorizando joguinhos. A cena pode até parecer brincadeira de criança, mas é bem mais do que isso. É pura malhação cerebral. Sem perceber, Maria Eduarda, estudante do 6º ano, trabalha a mente, e aos poucos, conquista bons resultados. Aos 10 anos, ela já sabe diferenciar como é a sua vida com e sem os exercícios. “Minha nota estava baixa em matemática. Depois [das atividades com ginástica cerebral] tirei 8 na prova”, comparou, animada e orgulhosa.
Se o corpo necessita de malhação para ficar em ordem e cheio de disposição, por que com a mente não seria igual? A crença que os humanos usam apenas 10% do cérebro pode ir por água abaixo com a ginástica cerebral. O órgão que coordena todas as nossas funções também precisa se manter ativo para ter um bom funcionamento durante toda a vida.

PODER EXTRA
Os exercícios pedagógicos e até as mudanças na rotina podem parecer simples, mas têm turbinado a atenção e o raciocínio lógico de crianças, adultos e idosos. O ideal é não ficar parado e malhar os neurônios. O indicado é treinar uma série de 2 horas, pelo menos duas vezes por semana. São atividades que fortalecem a memória, o foco e prometem trazer bons resultados cognitivos em até seis meses de prática constante e dedicação.
“O aprendizado pelos exercícios de memória potencializa a capacidade de atenção, concentração e estimula a criatividade”, explica a especialista em ginástica cerebral Luciana Silva Bastos, 40, ligada à franquia em Belém do curso Supera - uma das maiores a oferecer programas do gênero no País, com 150 unidades espalhadas em todo o Brasil. “Quanto mais se usa o cérebro, melhor e mais saudável ele se torna. Todos devem exercitar a mente. Em 90% das pessoas, os resultados são excelentes”, garante Luciana. 

ALÉM DOS ESTUDOS
Os exercícios da mente também são muito procurados por estudantes que sonham entrar na faculdade. “Há turmas especiais para estudantes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Nestas provas, passa na frente quem consegue raciocinar rápido”, ressaltou Luciana Bastos.
Segundo a especialista, os exercícios ajudam a manter a concentração em meio às salas lotadas de concorrentes e a processar as informações na memória mesmo diante do nervosismo dos exames como os de concursos públicos. Porém, com os neurônios colocados devidamente em plena atividade, todos, de trabalhadoras e crianças a chefes de família, podem afiar habilidades para superar desafios mais cotidianos.
(Pararijos NEWS)

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