sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Agiota executado a tiros na Marambaia



Juan Manuel Martinez Henao, 31 anos, foi morto ontem à tarde no canal Água Cristal e a suspeita é de que ele foi vítima de latrocínio. O homem, de nacionalidade colombiana, era agiota e teve o dinheiro e uma motocicleta roubados. A vítima estava na Marambaia para cobrar dívidas, quando foi assassinado. A Divisão de Homicídios está à frente das investigações sobre o crime, mas até a noite de ontem, não havia pistas sobre a identidade dos autores do crime, que para o polícia acompanharam cada passo da vítima até anunciar o assalto.
O crime ocorreu por volta das 17h30, próximo à passagem Santa Lúcia. A vítima estava em uma motocicleta e teria passado por diferentes locais efetuando cobranças. O colombiano trabalhava como agiota e já teria sido visto em outras ocasiões no bairro, sempre efetuando cobranças do dinheiro emprestado a juros. Segundo testemunhas do crime, a vítima estacionou em frente a uma padaria, quando dois assaltantes o rendeu e anunciou o assalto. O homem reagiu e não quis entregar uma bolsa, que guardava o dinheiro arrecadado com as cobranças.
Juan foi baleado quando lutava com os assaltantes. Um dos bandidos efetuou um único disparo contra o peito da vítima. Ele correu e pediu ajuda, mas caiu morto cerca de 50 metros do local onde foi ferido. Poucos minutos após o crime, uma equipe da Divisão de Homicídios foi acionada e chegou ao local para apurar as primeiras informações sobre o crime. Com base no relato dos moradores do bairro, a polícia investiga a possibilidade de Juan ter sido vítima de latrocínio, o roubo que tem como consequência a morte.
Da vítima, os dois assaltantes levaram a bolsa - o valor exato do dinheiro roubado é desconhecido - e a motocicleta usada por Juan. Segundo o delegado Lenoir Cunha, que comanda as investigações sobre o caso, os suspeitos estavam acompanhando cada passo da vítima, à espera do melhor momento para anunciar o assalto. “A PM foi a primeira a chegar no local. O que sabemos até o momento é que ele era agiota e não residia aqui onde foi morto, e sim estava realizando a arrecadação dos empréstimos que ele fez. Tudo indica que os assaltantes, que estavam numa bicicleta, estavam na espreita. Mas ele travou uma luta corporal e depois de ser atingido com um tiro, correu para pedir socorro, mas tombou pouco metros mais a frente”, afirma o delegado. Não há pistas sobre os autores do crime. Diante disso, o delegado reforça a importância da participação da população. “É fundamental que quem tenha testemunhado o crime, que ocorreu à luz do dia, ajude a polícia por meio do disque-denúncia (181)”, apela o policial.
(Pararijos NEWS)

Nenhum comentário:

Postar um comentário