sábado, 13 de fevereiro de 2016

Há 13 anos o Paysandu estreava na Libertadores. Robgol relembra

Há exatos 13 anos, o Paysandu realizava um feito histórico para o futebol do Norte do país. A estreia do dia 13 de fevereiro de 2003 na Copa Libertadores da América, a primeira competição internacional do Papão, era o começo de uma participação lembrada com saudosismo pelos torcedores bicolores. E o início não poderia ter sido melhor: vitória por 2 a 0 diante do Sporting Cristal, em Lima, capital do Peru, para delírio da Fiel.
Em entrevista ao programa Conexão Papão, da rádio Liberal AM, na manhã deste sábado, o ex-atacante Robgol, autor do primeiro gol daquele jogo aos três minutos do segundo tempo, relembrou o começo da participação do Paysandu no torneio.
Sabíamos do nosso potencial, mas a Libertadores não é uma competição fácil. Muitos pensavam que a nossa estreia seria um desastre, um time qualquer na competição, mas mostramos o contrário. Acho que aquele grupo, até hoje, sente saudade de tudo aquilo (...)
Robgol
- Depois de 13 anos daquela estreia, daquele primeiro jogo do Paysandu em uma competição internacional, fico orgulhoso e feliz de ter participado desse momento histórico que fica na memória de cada um de nós. No lance do gol, o Iarley cruzou, eu corri na direção da bola e, de peixinho, cabeceei no canto esquerdo do goleiro. Com certeza vou levar isso para o resto da minha vida. Fui o primeiro jogador a marcar um gol do Norte em uma Libertadores, e ainda por cima com a camisa do Paysandu.
Aquele resultado abriu caminho para uma campanha praticamente impecável, a melhor de um clube brasileiro na Libertadores. Foram cinco vitórias – com destaque para o 1 a 0 contra o Boca Juniors, dentro do Estádio La Bombonera -, dois empates e apenas uma derrota, 70,83% de aproveitamento. Robgol fala da força daquele elenco, que contava, ainda, com jogadores como Sandro Goiano, Vanderson, Iarley e Vélber.
- É uma conquista individual para aquele grupo formado em 2003, que conquistou não só o carinho do torcedor do Pará, mas do Brasil. Sabíamos do nosso potencial, mas a Libertadores não é uma competição fácil. Muitos pensavam que a nossa estreia seria um desastre, um time qualquer na competição, mas mostramos o contrário. Acho que aquele grupo, até hoje, sente saudade de tudo aquilo, das viagens, treinamentos, concentrações... Foi um grupo forte, lembrado para sempre pela torcida. (Pararijos NEWS)

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