quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Mãe e filho sofrem ataque

Maria Regina Cardoso de Oliveira levou tiros enquanto dormia. Segundo a polícia, ela era criminosa.Maria Regina Cardoso de Oliveira levou tiros enquanto dormia. Segundo a polícia, ela era criminosa.
Maria Regina Cardoso de Oliveira, de 63 anos, foi morta a tiros, no começo da madrugada de ontem, dentro da própria casa, localizada no bairro da Sacramenta. O filho dela, Luiz Henrique Oliveira Aguiar, de 27 anos, também foi vítima do atentado, mas sobreviveu e está internado no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em estado grave. Pelo menos dois homens armados, encapuzados, vestidos de preto e usando coturnos foram os responsáveis pelo crime. Eles fugiram numa moto sem placa. De acordo com a delegada Ocione Guidão da Silva, mãe e filho eram conhecidos traficantes de drogas e agiotas que usavam uma venda de queijo e coalhada na casa humilde como disfarce para as atividades ilícitas.
Os criminosos armados arrombaram a porta e invadiram o imóvel já atirando. Um parente, que terá a identidade preservada, disse que Maria Regina e Luiz Henrique costumavam dormir cedo. Por isso eles foram baleados enquanto dormiam. Entretanto, Luiz Henrique conseguiu escapar e pediu ajuda numa casa vizinha. Os vizinhos o levaram rapidamente para o HMUE, onde ele passou por cirurgia. Ainda não há previsão de alta. Maria Regina ficou na cama. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) e o crime foi registrado na seccional da Sacramenta.
Há uma semana, um dos filhos de Maria Regina, Luiz Carlos Oliveira Aguiar, conhecido como “Rato” e também envolvido com tráfico de drogas e agiotagem, foi alvo de um atentado ao sair de casa, mas sobreviveu. Esta supostamente é a razão pela qual a residência está à venda.
Até agora ninguém foi preso e quem tiver informações sobre o crime pode ligar para o Disque-Denúncia (181) e repassar pistas. A ligação é gratuita e a identidade do informante é mantida em sigilo.
Outros - Este é o terceiro crime com características semelhantes registrado desde o dia 25 deste mês, quando o sargento José Furtado, da Polícia Militar, teve a arma roubada e foi assassinado no Guamá. No dia 26, Walter Evandro Soares Progênio, de 43 anos, foi baleado no Guamá. Ele morreu no dia seguinte. As informações obtidas pela Polícia Civil apontam que um grupo armado, encapuzado e vestido de preto foi o responsável pelo homicídio. Na fuga foram usados moto e carro sem placas.
Já na Marambaia, no dia 26, um grupo com as mesmas características matou a tiros Joelson da Silva Cruz, de 31 anos. Muitas pessoas acreditam que o alvo era o sobrinho dele, que tinha envolvimento com crimes. Apesar das semelhanças, a polícia não estabeleceu ligação entre essas ocorrências.
(Pararijos NEWS)

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