domingo, 8 de novembro de 2015

Trabalho sob risco e sem nenhum suporte do Estado

Trabalho sob risco e sem nenhum suporte do Estado (Foto: Agência Brasil/Arquivo)
(Foto: Agência Brasil/Arquivo)
Os agentes contam que muitos dos presos custodiados são perigosos e oferecem o chamado risco de resgate e km,...,mnão há qualquer suporte ao trabalho por parte da Polícia Militar. “Recentemente, milicianos invadiram um hospital particular, em pleno centro de Belém ,e metralharam um suspeito”, recorda o agente.
“Se fizeram isso num hospital particular, imagine o que podem fazer num público”. Os servidores lembram que a regra é que dois agentes vigiem um preso. Muitas vezes, porém, a relação é de apenas um para um. “Se acontece algo de errado e o preso foge, ainda responderemos processo na Corregedoria”.
Os agentes reclamam, ainda, da dificuldade que enfrentam para entrar nos hospitais Metropolitano e Galileu. “Um chefe de segurança do Metropolitano chegou a baixar uma portaria, proibindo um agente da Susipe de entrar para custodiar um preso. Isso é um absurdo. O Estado não deve se submeter assim a um serviço terceirizado”, reclama.
RESPOSTA
Em nota, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) informou que o procedimento de acompanhamento de presos internados em estabelecimentos hospitalares é feito por uma equipe de servidores, sob a coordenação do Núcleo de Administração Penitenciário (NAP), com uma escala que é feita com antecedência. “O serviço de escolta é realizado em superioridade numérica de servidores em relação ao número de presos internados”.
A Susipe disse, ainda, que todos os servidores do Sistema Penitenciário do Estado passaram a receber em contracheque o auxílio alimentação e, por esta razão, o Estado deixou de ter a obrigação de fornecer o alimento, já que isso caracterizaria duplicidade de despesas.
“O plantão é feito em escala de 24h trabalhadas para 48h de descanso. O agente em serviço de escolta hospitalar não pode dormir, pois deve ficar sempre atento ao preso, para evitar qualquer ocorrência”.
(Luiz Flávio/Diário do Pará/Pararijos NEWS)

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