quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Investidores evitam fazer negócio com os remistas

Investidores evitam fazer negócio com os remistas (Foto: DOL)
O Remo segue na luta para encontrar um bom Camisa 9. (Foto: DOL)
Dos cinco gols marcados pelo time na Série D, apenas um foi de atacante. A marca deixada por Léo Paraíba, além de representar pouco para um ataque que dispõe dos dois últimos artilheiros do Parazão, mostra o atual panorama do mercado da bola, no Brasil. Nos arraiais azulinos, essa dificuldade é sentida diariamente.
O desejo dos dirigentes azulinos é trazer um camisa 9, mas não está tão fácil arranjar alguém com o perfil exato. “Nós queríamos um jogador do Goiás, entretanto o investidor dele não quer que ele venha para Belém. De Fortaleza para lá, os jogadores têm procurador e investidor, este último que dá o dinheiro. Geralmente a gente tem que procurar muito, porque é difícil. Eles não querem que o jogador venha para a Série D”, argumenta o coordenador de futebol, Sérgio Dias.
A nova ordem, segundo ele, é um empecilho a mais para os clubes da quarta divisão. “No Brasil, todos os clubes devem. O que pesa é a questão da Série D, porém quem entende de futebol sabe que os jogos do Remo passam para o Brasil inteiro na TV. O Remo é forte, é igual a Flamengo e Corinthians. E com os jogos na televisão, eles ganham visibilidade da mesma forma”, rebate.
Dias lista os jogadores procurados. “O primeiro foi o João Carlos, que era do Macaé e está no Madureira. O presidente não deixou ele vir. Depois queríamos o Claudecir, contudo ele está parado há 60 dias. Procuramos o Bruno Mineiro, mas está no DM do Santa Cruz. Tem esse menino do Goiás, mas também fomos atrás do Zé Carlos, do CRB, porém dizem que ele ganha R$ 40 mil. Mas até sexta podemos anunciar alguém”, encerra. 
(Diário do Pará/Pararijos NEWS)

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