sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

CASO ALEPA - Mylene Rodrigues tinha salário de R$ 800,00, mas recebia R$ 25 mil

Mais uma vez, a antiga chefe da Divisão de Pessoal da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa), Mônica Pinto, que teve homologado o benefício de delação premiada no processo que apura a inclusão de funcionários "fantasmas" e "laranjas" na folha de pagamento da Casa, foi apontada como a mentora e quem comandava o esquema fraudulento. Na manhã de ontem, ao ser interrogada, Mylene Rodrigues, ex-servidora da Alepa e acusada de conseguir documentos de pessoas de baixa renda, inclusive empregadas domésticas que trabalhavam na sua família, para serem inseridas na folha, alegou que não sabia a real destinação desses documentos e que só os entregou para Mônica, de quem era amiga há mais de dez anos, porque acreditava que ela entregaria cestas básicas e brinquedos para essas pessoas.
Segundo Mylene, Mônica pediu nomes de pessoas carentes para fazer um cadastro de doação. "Eu disse que sim. Tanto que essas pessoas eram empregadas que eu tinha, que eu sabia que tinham filhos e netos, para receberem os brinquedos e alimentos", declarou a ré, afirmando ainda que só soube que esses nomes foram incluídos na folha de pagamento da Alepa quando o caso veio à tona. (Pararijos NEWS)

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