domingo, 3 de janeiro de 2016

“Anjinho” comemorava a passagem de ano em um bar do Icuí-Guajará quando foi morto com quatro tiros


O ano de 2016 foi breve para um homem identificado apenas como “Anjinho”, que foi perseguido e executado com quatro tiros, no bairro Icuí-Guajará, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Na madrugada de ontem, ele estava em um bar próximo ao local do crime, celebrando a passagem de ano, quando foi baleado uma vez. Mesmo ferido, ele correu e sentou em frente a uma casa na passagem Salvaterra, quadra D, próximo à estrada do Icuí. Nesse momento, dois homens desconhecidos atiraram mais três vezes. “Anjinho” não teve chance de se defender e morreu.
A polícia sabe pouco sobre a vítima. Segundo os policiais que investigam o crime, o homem não era morador da área e nenhum familiar foi até o local do assassinato, por isso não foi possível identificá-lo. No entanto, de acordo com o delegado Glauco Valentin, da Divisão de Homicídios, ele parecia ter aproximadamente 30 anos. “A única coisa que sabemos é que o apelido dele era ‘Anjinho’. Ainda não temos pistas sobre quem efetuou os disparos e nem a provável causa do crime. Isso só com o avanço das investigações para se chegar a uma conclusão. Por hora, tudo está muito recente para definir algo”, afirmou o delegado que está à frente do caso.
Peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves fizeram o levantamento de local de crime para que, então, o corpo fosse removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde aguardará a identificação por familiares.
Moradores do Icuí-Guajará, obedecendo a “lei do silêncio” imposta pelo medo de represálias, preferem não falar sobre o ocorrido. Eles apenas reclamam da violência crescente. “Em todo lugar que se vá andamos com medo. Essa bandidagem está tomando conta da nossa cidade. Não tem polícia que dê jeito nisso. Nossas vidas não estão valendo nada na mão desses bandidos”, desabafou um morador que preferiu não se identificar. (Pararijos NEWS)

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