ANDRÉ SILVA
A divulgação do calendário escolar
pela Secretária de Educação do Estado (Seed) dando conta de que as aulas
em 2016 começam no dia 7 março não foi bem aceito pelo Sindicato dos
Servidores em Educação (Sinsepeap). Segundo os trabalhadores, a proposta
fere o direito a férias do servidor e alonga o período letivo que se
encerraria em janeiro de 2017.
O Sinsepeap diz que não foi chamado
para conversar a respeito do retorno das aulas e muito menos para o
planejamento do calendário. Segundo o presidente do sindicato, Aroldo
Rabelo, a data sugerida pelo Estado vai atrasar muito o início das
aulas.
“A nossa preocupação é que o ano
letivo fique muito apertado. Teríamos que usar os sábados e feriados
para dar as aulas, e entendemos que fica muito prensado desse jeito”,
reclamou Aroldo.
Segundo o sindicalista, os períodos de
paralisações dos servidores não podem justificar a falta de
planejamento na formação do calendário.
“A nossa maior paralisação aconteceu
em 2012, quando iniciamos a greve em abril e finalizamos em junho.
Depois em 2013 quando paralisamos por poucos dias. Já em 2014 e 2015 não
houve paralisação. Portanto, não teria desculpa para iniciar as aulas
tão tarde”, disse o presidente.
O calendário escolar foi montado pela
Coordenadoria de Normatização da Seed e foi encaminhado ao Conselho
Estadual de Educação (CEE), que votou pelo retorno das aulas no dia 7 de
março.
O Amapá hoje conta com mais de 10 mil
profissionais de educação atuando no Estado, tanto em departamentos
administrativos como em salas de aula. (Pararijos NEWS)
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