domingo, 10 de janeiro de 2016

Belém é a 1ª cidade do Norte a receber projeto de bicicletas

Foto:  Samba Transportes Sustentáveis/ DivulgaçãoFoto: Samba Transportes Sustentáveis/ Divulgação
Em comemoração aos 400 anos de Belém, na próxima segunda-feira (11), em meio às comemorações da Prefeitura de Belém, no Portal da Amazônia, uma operadora de planos de saúde anunciará o projeto que contribuirá, com a saúde e com a mobilidade da capital paraense, o de bicicletas compartilhadas. A iniciativa disponibilizará bicicletas compartilhadas em 11 estações, em parceria com a Prefeitura, e pretende tornar a cidade um espaço ainda mais saudável. Belém é a primeira cidade da Região Norte a receber a iniciativa. As bicicletas estarão disponíveis à população, a partir do mês de fevereiro.
Serão 11 estações distribuídas em pontos, 10 deles já definidos pela Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob). Cada estação contará com 10 bikes, que poderão ser utilizadas por qualquer pessoa cadastrada no projeto. O cadastro poderá ser feito pela internet e o destrave das bicicletas para uso poderá ser feito via aplicativo ou ligação telefônica. Os preços ficarão entre R$ 5 para passes diários e R$ 60 para passes anuais. Cada passeio poderá ser feito em até 90 minutos com intervalos de pelo menos 15 minutos entre cada um deles.
'É uma marca nossa trabalhar a saúde de forma construtiva e preventiva. Entendemos que precisamos levar saúde à cidade como um todo', explica a diretora de Comunicação e Marketing do Hapvida, Simone Varella.
Cada bicicleta possui um chip de identificação que serve para identificar com qual usuário a bicicleta está. Ele identifica também quanto tempo ela está fora da estação e em qual estação se encontra. O sistema de gestão do projeto é seguro e monitora todas as bicicletas 24 horas.
A operação e manutenção das bicicletas compartilhadas em Belém serão feitas pela empresa Samba Transportes Sustentáveis, selecionada pela Prefeitura de Belém por meio de edital de chamamento público. O serviço não trará ônus aos cofres públicos do município já que tem como patrocinador a operadora do plano de saúde.
A Samba é a mesma empresa que já opera o serviço de forma modelo em outras cidades como São Paulo, Rio de janeiro, Recife, Belo Horizonte, Brasília, Aracaju, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza, além das cidades argentinas de Buenos Aires e Rosário. Em Belém serão 10 estações, com 110 bicicletas no total. As dez estações estarão localizadas na Praça Dom Pedro II, Praça da República, Praça Batista Campos, Tamandaré com 16 de Novembro, Ver-o-Peso, Forte do Castelo, Mangal das Garças, Portal da Amazônia, Praça Pedro Teixeira e Praça Amazonas.
Priorizar modos não motorizados e de transporte coletivo é um dos princípios da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012) e em Belém, que é uma cidade plana, a instalação de bicicletas compartilhadas é ainda mais interessante. "O projeto deve ter grande adesão da população, que já reconheceu que o uso de bicicletas traz benefícios à saúde, melhora a produtividade no trabalho e até propicia economia de tempo e dinheiro, dependendo do trajeto a ser executado', diz Maisa Tobias,superintendente de Mobilidade Urbana de Belém.
Hoje Belém já tem 88 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas que estão sendo interligadas pela Prefeitura. Bike Sharing – Os projetos de bicicletas compartilhadas começaram a se desenvolver na Europa, por volta de 1965, em cidades como Amsterdã, que pretendia diminuir o trânsito de carros no centro da cidade. De lá para cá, o conceito foi aprimorado e hoje elas são uma realidade em várias cidades ao redor do mundo servindo não apenas como uma diversão, mas como uma alternativa de mobilidade para as pessoas que preferiram abandonar a locomoção por veículos automotivos, fossem eles particulares ou públicos. No Brasil, a ideia foi implementada em 2011, no Rio de Janeiro, e logo ganhou outras capitais como São Paulo, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte entre outras.
Belém será a primeira capital da Região Norte a receber o projeto que, no Brasil, tem se tornado realidade graças às parcerias público-privado. Na capital paraense, o Hapvida assume o projeto. Já a prefeitura trabalha na criação de um anel ciclo viário que possa garantir a mobilidade da população por meio deste meio de transporte. Até agora, já foram criados pela cidade 21 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas com a instalação de sinalização em mais de 15 vias.
Até o final do ano, a previsão é que a malha cicloviária de Belém aumente para 135 quilômetros. (Pararijos NEWS)

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