Foto: Samba Transportes Sustentáveis/ Divulgação
Em comemoração aos 400 anos de Belém, na próxima segunda-feira (11),
em meio às comemorações da Prefeitura de Belém, no Portal da Amazônia,
uma operadora de planos de saúde anunciará o projeto que contribuirá,
com a saúde e com a mobilidade da capital paraense, o de bicicletas
compartilhadas. A iniciativa disponibilizará bicicletas compartilhadas
em 11 estações, em parceria com a Prefeitura, e pretende tornar a cidade
um espaço ainda mais saudável. Belém é a primeira cidade da Região
Norte a receber a iniciativa. As bicicletas estarão disponíveis à
população, a partir do mês de fevereiro.
Serão 11 estações distribuídas em pontos, 10 deles já definidos pela
Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob). Cada estação
contará com 10 bikes, que poderão ser utilizadas por qualquer pessoa
cadastrada no projeto. O cadastro poderá ser feito pela internet e o
destrave das bicicletas para uso poderá ser feito via aplicativo ou
ligação telefônica. Os preços ficarão entre R$ 5 para passes diários e
R$ 60 para passes anuais. Cada passeio poderá ser feito em até 90
minutos com intervalos de pelo menos 15 minutos entre cada um deles.
'É uma marca nossa trabalhar a saúde de forma construtiva e
preventiva. Entendemos que precisamos levar saúde à cidade como um
todo', explica a diretora de Comunicação e Marketing do Hapvida, Simone
Varella.
Cada bicicleta possui um chip de identificação que serve para
identificar com qual usuário a bicicleta está. Ele identifica também
quanto tempo ela está fora da estação e em qual estação se encontra. O
sistema de gestão do projeto é seguro e monitora todas as bicicletas 24
horas.
A operação e manutenção das bicicletas compartilhadas em Belém serão
feitas pela empresa Samba Transportes Sustentáveis, selecionada pela
Prefeitura de Belém por meio de edital de chamamento público. O serviço
não trará ônus aos cofres públicos do município já que tem como
patrocinador a operadora do plano de saúde.
A Samba é a mesma empresa que já opera o serviço de forma modelo em
outras cidades como São Paulo, Rio de janeiro, Recife, Belo Horizonte,
Brasília, Aracaju, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza, além das cidades
argentinas de Buenos Aires e Rosário. Em Belém serão 10 estações, com
110 bicicletas no total. As dez estações estarão localizadas na Praça
Dom Pedro II, Praça da República, Praça Batista Campos, Tamandaré com 16
de Novembro, Ver-o-Peso, Forte do Castelo, Mangal das Garças, Portal da
Amazônia, Praça Pedro Teixeira e Praça Amazonas.
Priorizar modos não motorizados e de transporte coletivo é um dos
princípios da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº
12.587/2012) e em Belém, que é uma cidade plana, a instalação de
bicicletas compartilhadas é ainda mais interessante. "O projeto deve ter
grande adesão da população, que já reconheceu que o uso de bicicletas
traz benefícios à saúde, melhora a produtividade no trabalho e até
propicia economia de tempo e dinheiro, dependendo do trajeto a ser
executado', diz Maisa Tobias,superintendente de Mobilidade Urbana de
Belém.
Hoje Belém já tem 88 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas que estão
sendo interligadas pela Prefeitura. Bike Sharing – Os projetos de
bicicletas compartilhadas começaram a se desenvolver na Europa, por
volta de 1965, em cidades como Amsterdã, que pretendia diminuir o
trânsito de carros no centro da cidade. De lá para cá, o conceito foi
aprimorado e hoje elas são uma realidade em várias cidades ao redor do
mundo servindo não apenas como uma diversão, mas como uma alternativa de
mobilidade para as pessoas que preferiram abandonar a locomoção por
veículos automotivos, fossem eles particulares ou públicos. No Brasil, a
ideia foi implementada em 2011, no Rio de Janeiro, e logo ganhou outras
capitais como São Paulo, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte entre
outras.
Belém será a primeira capital da Região Norte a receber o projeto
que, no Brasil, tem se tornado realidade graças às parcerias
público-privado. Na capital paraense, o Hapvida assume o projeto. Já a
prefeitura trabalha na criação de um anel ciclo viário que possa
garantir a mobilidade da população por meio deste meio de transporte.
Até agora, já foram criados pela cidade 21 quilômetros de ciclovias e
ciclofaixas com a instalação de sinalização em mais de 15 vias.
Até o final do ano, a previsão é que a malha cicloviária de Belém aumente para 135 quilômetros. (Pararijos NEWS)
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