segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Agente assassinado a tiros

Moradores do entorno do complexo penitenciário de Americano reclamam da insegurança ::  Arley morreu com 4 tirosMoradores do entorno do complexo penitenciário de Americano reclamam da insegurança :: Arley morreu com 4 tiros
O agente prisional Arley Lima Ferreira, 28 anos, foi assassinado na madrugada do último sábado (16), na vila de Americano. O homicídio está sendo investigado pela Delegacia de Santa Isabel. A suspeita é de que o servidor público foi reconhecido por criminosos e morto por causa da função que exercia há sete anos.
O crime ocorreu durante a madrugada. A vítima estava de folga e foi baleada na rua. O assassino se aproximou e atirou contra ele, que não teve possibilidade de defesa. Arley foi atingido por pelo menos quatro disparos de arma de fogo.
O agente prisional trabalhava no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPPI) e morava próximo ao presídio, na vila de Americano. Testemunhas afirmam que a vítima pode ter sido reconhecida por criminosos que teriam tido contato com o agente prisional. O crime está sendo investigado pela Delegacia de Santa Isabel. A característica é de uma execução, já que, inicialmente, a polícia não identificou nada que possa ter sido levado da vítima. O assassino fugiu em uma motocicleta e até ontem à tarde permanecia sem identificação a autoria do crime.
A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado ( Susipe) lamentou o crime e se pronunciou por meio de uma nota. “A Susipe confirma com pesar a morte do agente penitenciário Arley Lima Ferreira, lotado no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPPI) na madrugada deste sábado (16). Arley tinha 28 anos de idade e há sete era servidor do Sistema Penitenciário do Estado. A Susipe informa que a vítima estava de folga no momento do crime. De acordo com a polícia -que investiga o caso-, o agente foi morto a tiros por um motoqueiro ainda não identificado.A Susipe informa que presta total apoio à família da vítima e confia no trabalho das autoridades responsáveis para elucidar o caso”, diz o texto.
Arma falha e mototaxista escapa da morte
Na semana passada, dois comércios foram assaltados, e nem pontos de venda de açaí escapam dos criminosos: um foi assaltado no último sábado. Um açougueiro morreu vítima de assalto. O agente prisional Arley Lima Ferreira, de 28 anos e que residia em Americano, foi assassinado com quatro tiros. Um mototaxista conhecido por Nego Cica escapou de morrer, por volta das 6 horas da manhã de ontem, porque falhou a arma do homem que a disparou por três vezes.
Como quase todo mundo se conhece em Americano, esses delitos são praticados por pessoas desconhecidas, e que se abrigam dentro daquelas invasões. Locais, segundo os moradores, onde todos os dias se ouvem disparos de arma de fogo. “Lá (nas invasões) tá cheio e é de lá que vem esse pessoal que faz e acontece na nossa vila”. Lamenta uma outra moradora.
Um mototaxista conhecido por Nego Cica escapou de morrer, por volta das 6 horas da manhã de ontem, porque falhou a arma do homem que a disparou por três vezes.
Moradores vivem em total insegurança 
“Proteção, só a de Deus”. A frase é de uma moradora do distrito de Americano, que não quer ser identificada, referindo-se ao clima de medo e insegurança que toma conta do dia a dia daquela vila de Santa Isabel do Pará, onde residem cerca de seis mil pessoas. Apesar de o local ser afamado por produzir a melhor farinha de tapioca do nordeste paraense, os crimes e assaltos, principalmente, estão crescendo, e acontecem todos os dias, afirmam os moradores. Todos os entrevistados são unânimes em afirmar que a causa principal desse drama nasce dentro das nove casas penais do complexo penitenciário de Americano, onde as rebeliões, tentativas de fugas e outras escaramuças perpetradas pelos milhares de detentos refletem do lado de fora. Das invasões -que crescem em Americano- também viriam os praticantes de pequenos assaltos na vila, completando a difícil situação vivida pelos tradicionais moradores do lugar.
Nesta semana que passou dois comércios foram assaltados, e nem pontos de venda de açaí escapam dos criminosos: um foi assaltado no último sábado. Um açougueiro morreu vítima de assalto. O agente prisional Arley Lima Ferreira residia em Americano.
Invasões formam núcleos de desocupados
Por conta dessa realidade, é comum também ver moradores, inclusive estudantes, interditando o trânsito de veículos na BR-316 para protestar contra esses efeitos que emanam de dentro das penitenciárias e arredores. O ano letivo de 2015, por exemplo, teve que ser encerrado antes do cumprimento do calendário escolar, por conta das seguidas tentativas de fugas e resgates de presos que ocorreram no final do ano.
Segundo os moradores, com a chegada de centenas de famílias que têm parentes presos dentro do complexo penitenciário instalado defronte à vila, a situação piorou bastante, porque junto com essas famílias estariam vindo pessoas ligadas à criminalidade. “A gente não quer discriminar todo mundo, mas que nas invasões ocupadas por esses parentes de presos tem muito bandido, isso é verdade”, garante um morador, que oviamente não quer ser identificado. São três invasões: a do Cemitério, a do Flamengo e a Chifrolândia, esta quase às margens da BR-316 e totalmente ocupada por parentes de detentos. (Pararijos NEWS)

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