Categoria cruzará os braços das 6h às 18h, para forçar uma negociação com a Prefeitura de Belém (Foto: Jader Paes)
Servidores do
Pronto-Socorro Humberto Maradei (PSM do Guamá) reafirmaram a decisão de
paralisar por 12 horas o atendimento, na próxima quarta-feira (12). Das
6h às 18h, os trabalhadores estarão na frente da unidade de saúde para
chamar a atenção para as péssimas condições de trabalho e exigir, em
caráter de urgência, retorno da Prefeitura de Belém nas negociações.
Ontem, a categoria se reuniu em assembleia geral, no auditório da Escola
Lar Fabiano de Cristo, no bairro do Guamá.
Josilene Lúcia dos Santos,
coordenadora executiva do Sindicato de Servidores em Saúde do Estado do
Pará (Sindsaúde), diz que a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) não
recebe os trabalhadores, pois sempre adia as reuniões marcadas. Diante
da situação, ela acredita que a paralisação servirá de alerta. “Após
várias tentativas de negociar, hoje (ontem) quem decide é o
trabalhador’’.
DRAMA
DRAMA
Em discurso, ela relatou o caos no
ambiente de trabalho, em que os próprios parentes são vítimas. “Minha
mãe foi lá para retirar líquido da barriga e não teve como. O médico a
liberou. E ela sente dores e agora está lá esperando por atendimento’’,
disse.
Entre as reivindicações estão melhores
condições de trabalho; implantação do Plano de Cargos, Carreiras e
Remuneração; concurso público; vale alimentação para todos os
trabalhadores, não somente para os plantonistas como tem sido atualmente
e equiparação de salário dos funcionários do PSM do Guamá com os do PSM
da 14.
Segundo Mairraule Souza, coordenador
jurídico do Sindsaúde, os servidores do Guamá ganham menos que os da 14.
Porém, na avaliação da categoria, ambos desempenham o mesmo trabalho.
“O hospital da 14 é considerado de alta complexidade, o do Guamá é de
média. Por isso existe essa diferença, sendo que fazem o mesmo serviço.
Ainda mais depois do incêndio (PSM da 14)’’.
(Diário do Pará/Pararijos NEWS)
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