O Remo segue na luta para encontrar um bom Camisa 9. (Foto: DOL)
Dos cinco gols
marcados pelo time na Série D, apenas um foi de atacante. A marca
deixada por Léo Paraíba, além de representar pouco para um ataque que
dispõe dos dois últimos artilheiros do Parazão, mostra o atual panorama
do mercado da bola, no Brasil. Nos arraiais azulinos, essa dificuldade é
sentida diariamente.
O desejo dos dirigentes azulinos é
trazer um camisa 9, mas não está tão fácil arranjar alguém com o perfil
exato. “Nós queríamos um jogador do Goiás, entretanto o investidor dele
não quer que ele venha para Belém. De Fortaleza para lá, os jogadores
têm procurador e investidor, este último que dá o dinheiro. Geralmente a
gente tem que procurar muito, porque é difícil. Eles não querem que o
jogador venha para a Série D”, argumenta o coordenador de futebol,
Sérgio Dias.
A nova ordem, segundo ele, é um
empecilho a mais para os clubes da quarta divisão. “No Brasil, todos os
clubes devem. O que pesa é a questão da Série D, porém quem entende de
futebol sabe que os jogos do Remo passam para o Brasil inteiro na TV. O
Remo é forte, é igual a Flamengo e Corinthians. E com os jogos na
televisão, eles ganham visibilidade da mesma forma”, rebate.
Dias lista os jogadores procurados. “O
primeiro foi o João Carlos, que era do Macaé e está no Madureira. O
presidente não deixou ele vir. Depois queríamos o Claudecir, contudo ele
está parado há 60 dias. Procuramos o Bruno Mineiro, mas está no DM do
Santa Cruz. Tem esse menino do Goiás, mas também fomos atrás do Zé
Carlos, do CRB, porém dizem que ele ganha R$ 40 mil. Mas até sexta
podemos anunciar alguém”, encerra.
(Diário do Pará/Pararijos NEWS)
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