(Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
O deputado federal
licenciado Wladimir Costa é réu em nova Ação Penal instaurada no Supremo
Tribunal Federal (STF). A AP 964 julga o parlamentar paraense por crime
de ameaça contra a liberdade pessoal à Terezinha Ribeiro Nascimento e à
seu filho, Adelson Ribeiro de Assunção. A Procuradoria Geral da
República já havia oferecido à Wladimir Costa o benefício da transação
penal – usada em crimes de menor potencial ofensivo – estabelecendo como
pena, a doação mensal de R$ 2.672,31 à Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais (Apae). Mas Wlad recusou e sua defesa perdeu o prazo no
processo. O resultado é que ele é novamente réu, em ação criminal. O
parlamentar pode ser condenado e incluído na Lei da Ficha Limpa, com o
risco de perder o mandato.
A Ação Penal relatada pelo ministro
Marco Aurélio Mello apura a prática de crime previsto no artigo 147 do
Código Penal. Wladimir Costa teria feito ameaças por telefone a Adelson e
Terezinha Ribeiro. Os dois decidiram registrar queixa crime contra o
parlamentar. As apurações iniciais sobre as ameaças faziam parte do
Inquérito 3714, agora transformado em Ação Penal 964, foram iniciadas
pelo Supremo em 31 de julho de 2013. O deputado paraense foi enquadrado
no Art. 147 do Código Penal (ameaçar alguém, por palavra, escrito ou
gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e
grave), com pena prevista de detenção, de um a seis meses, ou multa. A
apuração deste tipo de crime somente se procede mediante representação,
que foi o que ocorreu com a queixa crime apresentada por Adilson e
Terezinha.
Wladimir Costa está de licença médica
desde abril deste ano. O Regimento Interno da Câmara dos Deputados prevê
período máximo de licença de 120 dias. Em agosto, Wlad retornou à
Câmara e entrou novamente com pedido de licença em 3 de setembro,
permanecendo afastado até o momento.
(Luiza Mello/Pararijos NEWS)
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