Grupo ficou unido após Cacaio chegar ao Baenão. (Foto: Mário Quadros)
Vinte e três anos
após defender a camisa do Remo como jogador, João Carlos Santos do
Amaral finalmente conquistou o coração do torcedor azulino.
Apesar de ter sido campeão paraense em
1993, com direito a gol em Re-Pa, no imaginário remista Cacaio era o
atacante que ajudou o Paysandu a ser campeão da Série B, em 1991. Mas
neste ano, à beira do campo, ele foi finalista de duas competições,
ganhou um título e conquistou o primeiro acesso azulino desde o título
da Série C em 2005.
Ainda sem a certeza se permanece ou
não no clube, o treinador afirma que a sensação é de dever cumprido.
“Quando eu cheguei, o time estava em oitavo lugar entre os dez clubes do
Parazão. Conseguimos colocar o time para cima e ganhamos o Paraense.
Perdemos a Copa Verde, é verdade, mas conseguimos o acesso que é bem
mais importante. Agora deixamos na mão da diretoria. Eles devem sentar
entre eles, ver o que é melhor para o clube e então vamos acatar. Se for
para renovar, renovamos, se não for, seguimos para outro clube”, disse
Cacaio.
O comandante destaca o papel do
torcedor azulino nessa jornada. Foi a primeira vez que, como treinador, o
técnico viu a torcida aplaudir o time após uma eliminação em casa. “O
torcedor está de parabéns. Desde quando eu cheguei eu pedi a confiança
do torcedor, que era para primeiro ver o trabalho e depois reclamar ou
não. O termômetro está aí, é o torcedor que ficou no estádio e aplaudiu
todo mundo no final, quem foi bem e quem não foi bem”, agradeceu Cacaio.
O comandante tem contrato com o clube
até 15 de novembro. Apesar de não ter mais jogos para disputar, o
técnico afirma que só deixará Belém após acertar ou não a renovação com o
Remo. “Até quinta-feira quero sentar com a diretoria para acertar.
Antes disso não vou embora”, encerrou o técnico.
(Pararijos NEWS/Taion Almeida/Diário do Pará)
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