(Foto: Cezar Magalhães)
Entretanto, para
alguns feirantes, nem tudo foram flores. Eles acreditam que o cenário
atual do Ver-o-Peso não está digno de receber a visita de um príncipe.
Com barracas deterioradas, buracos nas lonas e muretas quebradas, o
peixeiro Silas Silva Barros, 50, contava que o cartão postal da cidade
receberia reparos antes da visita, mas não foi o que aconteceu.
Ele, que trabalha há 30 anos no mercado,
disse que foram os próprios feirantes que limparam o local. Contudo,
não houve outro tipo de manutenção por parte da Prefeitura de Belém.
“Ele merecia uma coisa melhor, porque a feira não recebeu o devido
cuidado”, frisou o peixeiro.
Silas, no entanto, não economizou
elogios ao casal imperial. Ele disse que o príncipe queria saber o nome
dos peixes e ficou abismado com o tamuatá. A impressão que ele e os
demais colegas tiveram é de que se tratam de pessoas humildes, por terem
feito questão de entrar no mercado e conhecer tudo.
Sem dúvida, será um dia que ficará
marcado na história da feira. O vendedor de mandioca Paulo Ronaldo
Gomes, 44, que atua há 24 anos no local, foi um dos feirantes
cumprimentados pela princesa Kiko. Mesmo sem saber que se tratava de uma
princesa, Paulo retribuiu a simpatia dela. Ele contou que ela parou em
sua barraca e perguntou o que era, apontando para a mandioca. Ele
explicou que era mandioca espremida, com a qual se faz a famosa farinha
do paraense.
(Pryscila Soares/Pararijos NEWS/Diário do Pará)
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