O custo gerado pela construção de novas Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs) e as Unidades Básicas de Saúde (UBS) tem tornado
inviável as contas das prefeituras. É o que revela o estudo divulgado
ontem pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre o impacto
dessa política pública criada pelo governo federal, com execução
municipal, aos cofres das prefeituras brasileiras. O alto custo de
manutenção dessas unidades de saúde é o maior inimigo para os prefeitos
não conseguirem fechar as contas.
Atualmente, o País possui 445 UPAs planejadas para os municípios,
sendo que 316 (71% do total) já possuem ordem de início autorizada ou
obra efetivamente iniciada. Apenas 7,42% das UPA estão com os
empreendimentos efetivamente concluídos, ou seja, a obra física
terminada. Outras 16,6% estão classificadas em ação preparatória, em
fase de preparação para iniciar a licitação, e 4,94% dos empreendimentos
estão em fase de licitação de obra ou licitação concluída, mas sem
ordem de serviço. No Pará, são 25 UPAs no total, com apenas cinco delas
concluídas. Vinte ainda estão em obras. Nessas unidades de saúde o
funcionamento é constante, com finalidade de resolver grande parte das
urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes,
infarto e derrame.
Em relação as UBS, onde a população recebe atendimentos básicos como
consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de
exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para
especialidades e fornecimento de medicação básica, a pesquisa
identificou 10.979 unidades planejadas, com 8.148 delas com status de
obras em execução. Os Estados do Norte tiveram um resultado de 1.305
obras, o equivalente a 11,89% das ações nacionais.
(Por: Brasília: THIAGO VILARINS Da Sucursal / Pararijos NEWS)
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