Professores e estudantes denunciam o
descaso na escola Gasparino Batista da Silva localizada em Soure, no
Marajó. Segundo a comunidade escolar a mesma situação havia sido
denunciada há dois anos e até hoje nada foi feito na unidade e foram
confirmadas na semana passada, através de um laudo da própria Secretaria
de Estado de Educação do Pará (Seduc).
A instituição foi interditada por risco de incêndio provocado por acidentes na sua rede elétrica.
Na eleição passada, o Tribunal Regional
Eleitoral do Pará, retirou as sessões de votação que funcionavam dentro
da escola pelo mesmo motivo. Técnicos do tribunal avaliaram os riscos de
incêndio e o comprometimento do andamento dos trabalhos de votação.
A direção da instituição manteve as
aulas durante o ano passado e no início deste ano. No primeiro semestre
de 2015, uma das pautas de reivindicação dos professores estaduais de
Soure, era a reforma da escola.
Segundo os professores, pequenos
incidentes já foram registrados na instituição, como pane na rede
elétrica que está em condições precárias.
Alguns princípios de incêndio e curtos circuitos na rede, com fogo e fumaça abundantes no interior do prédio.
Uma denúncia já foi formalizada ao
Ministério Público, pelos sindicalistas que lideravam o movimento de
greve, avaliando as condições do prédio para o funcionamento da
instituição e os perigos que os membros da comunidade escolar correm. No
entanto, a representação do Ministério Público teria enviado a denúncia
para ser respondida pela diretora da Escola, o que até hoje não foi
feito.
A diretora da instituição ainda não
teria recebido qualquer posicionamento da Seduc quanto a liberação de
recurso para a reforma do prédio.
"Nosso ano letivo já está comprometido,
devido a greve e agora esta paralisação. Ainda não querem aceitar nossa
transferência. Isto é uma falta de respeito do Governo do Estado com a
gente" disse uma estudante que preferiu não se identificar.
Uma reunião estava prevista para ocorrer
nesta terça-feira (11) entre professores, estudantes e funcionários,
para decidir o que deverá ser feito quanto as atividades de aula.
(DOL e Pararijos NEWS com informações de Dário Pedrosa/ Diário do Pará/Sucuursal Marajó)
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