O Ministério da Saúde informou ontem que existe uma grande
disparidade nas informações sobre especialidades médicas no Estado do
Pará. Nos casos de oftalmologia, primeira área analisada, essa
discrepância entre os cadastros existentes chega a 74%. Nesse estudo
preliminar do ministério, foram avaliadas as informações dos documentos
do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), da Demografia Médica do
Brasil (CFM/CREMESP) e da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM),
além do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/MS). Os
dados do Pará apontam para a existência de 235, 135, 50 e 199
profissionais, respectivamente. Na comparação dos cadastros gerais que
incluem residências médicas (CBO x CFM/CREMESP), a variação dessa
desigualdade no Pará é a 10ª maior dentre todos os Estados.
Já em todo o País, as quantidades registradas são 17.325, 9.862,
3.909 e 11.407 profissionais, na mesma ordem, e uma variação de 75,6%.
Comparando dentro de uma mesma região, o índice ultrapassa 80% no
Nordeste e Sudeste, por exemplo, o que impossibilita qualquer avaliação
sobre a distribuição dos especialistas no Brasil. No Norte, esse
percentual é de 52,6% - o terceiro maior dentre as regiões. As maiores
disparidades estão em Pernambuco (156,4%), Rio de Janeiro (130,7%), São
Paulo (94,4%), Ceará (86,2%) e Amazonas (84%).
(Pararijos NEWS)
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