O assalto aconteceu no
Hospital Ophir Loyola, a poucos metros da Seccional de São Brás. Polícia
já recuperou R$ 2 mil do que foi roubado (Foto: Ney Marcondes)
Dois homens
armados tiveram fácil acesso às dependências do Hospital Ophir Loyola
(HOL) e roubaram, de um escritório quase R$ 23 mil em dinheiro, que
seriam destinados ao pagamento de funcionários da empresa responsável
por obras de reforma do hospital. Um dos suspeitos foi identificado por
testemunhas e também seria empregado daquela empresa. O caso foi
registrado na Seccional Urbana de São Brás, situada a poucos metros do
HOL, na tarde da última sexta-feira (07).
Pedindo para não se identificar,
uma das vítimas do assalto compareceu à Seccional de São Brás e relatou
que às 15h40 estava efetuando o pagamento dos funcionários dentro de um
escritório, dentro daquela unidade de saúde. Nesse momento, ela e mais
dois funcionários da empresa que está fazendo as obras no HOL foram
abordados por dois homens, que usavam capacetes e estavam com armas de
fogo. Segundo a vítima, os criminosos levaram R$ 20 mil do pagamento,
mais R$2,8 mil deles três, além de um notebook.
De acordo com o delegado Servulo
Cabral, as testemunhas reconheceram um dos assaltantes e o identificaram
como um empregado da construtora prestadora de serviços. Policiais
civis e militares foram à casa do suspeito, que não estava na hora da
busca. Mas familiares permitiram a entrada dos policiais. Parte do
produto do roubo foi encontrado dentro do guarda-roupas do suspeito.
“Encontramos R$ 2 mil em notas de
50 reais, que foram roubados de dentro do HOL. Iremos solicitar o
mandado de prisão preventiva dele e do comparsa, que ainda estamos
investigando”, explicou o delegado.
DEPOIMENTO
DEPOIMENTO
A vítima ainda relatou, no
depoimento, o qual tivemos acesso, que a segurança do hospital
chegou a ser informada do assalto, porém os portões ainda assim
continuaram abertos, facilitando a fuga dos suspeitos.
Em resposta ao DIÁRIO, a
assessoria de comunicação do Hospital Ophir Loyola informou que o caso
foi um “fato isolado”. Ainda segundo a assessoria, o funcionário da
empresa terceirizada sabia da data de pagamento dos funcionários da obra
e, assim, premeditou o crime. O HOL esclareceu ainda que possui
protocolos de acesso para pacientes, acompanhantes e visitantes do
hospital. “O fato ocorreu por quebra de confiança do próprio funcionário
da (empresa) terceirizada e não por negligência da portaria (do
hospital)”, finalizou a assessoria.
(Diário do Pará/Pararijos NEWS)
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