Mário Moraes, filho de César, trabalhou como auxiliar do pai. (Foto: Reprodução)
“Se o seu time está na
UTI, chame o Guri”. Esse era o slogan adotado pelo técnico César
Moraes, carinhosamente apelidado de Guri, termo que ele costumava adotar
no tratamento com aqueles que o cercavam. O ex-jogador e treinador, que
esteve à frente de Paysandu e Remo, no Pará, faleceu, ontem, aos 83
anos, vítima de complicações causadas pela Doença de Alzheimer.
Moraes era irmão do árbitro Ayrton
Vieira de Moraes, o Sansão, e do ator Milton Moraes, ambos também já
falecidos. O enterro do, agora, saudoso treinador ocorreu ontem à tarde
em um cemitério de Fortaleza, onde nasceu.
Como jogador, o Guri atuou por
América-CE, Portuguesa-SP e outras do futebol gaúcho. Como treinador,
foi campeão em 1979 e em 94, pelo Ferroviário. Guri também foi campeão
cearense pelo Fortaleza nos anos de 87 e 92. Passou pelo Vovô em 95.
Pelo Paysandu, Moraes conquistou o
Campeonato Paraense três vezes: 1980, 82 e 84. O falecimento do
treinador foi bastante lamentado por ex-dirigentes e ex-jogadores que
trabalharam ao lado dele no futebol do Pará.
Embora tenha contado com grande
prestígio no futebol paraense, foi no cearense que Guri teve os melhores
momentos de sua carreira. Em eleição realizada pelo site oficial do
Ferroviário, por ocasião dos festejos dos 80 anos do clube, “Guri”
recebeu 52% dos votos como o principal técnico de todos os tempos da
história do Ferrão, dirigindo aquela que é considerada a seleção coral
de todos os tempos.
O site do clube prestou homenagens
póstumas ao treinador desejando “as mais sinceras condolências aos
familiares e amigos de César Moraes”.
(Nildo Lima/Diário do Pará/Pararijos NEWS)
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