Helder participou de palestra em encontro sobre piscicultura (Foto: Divulgação)
O ministro da
Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, destacou, no último sábado (15),
que a cidade de Paragominas, noroeste do Pará, é fundamental para o
desenvolvimento da atividade aquícola no Pará.
“Não temos nenhuma dúvida que a
piscicultura em Paragominas será de um protagonismo absolutamente
sensacional para o Brasil e com repercussão em toda a região do Capim”,
afirmou o ministro, na palestra que fez no II Encontro de Piscicultura
da Região Norte do Pará.
Helder Barbalho mostrou dados do
estudo do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) que comprovam o
potencial da aquicultura na região do Capim e ressaltou que os
municípios locais poderão contribuir com aumento da produção paraense.
Hoje, segundo o ministro, o Pará produz apenas 5.103 toneladas por ano.
Porém, com as ações que estão sendo implementadas pelo MPA, o Estado
ganhará destaque na piscicultura nacional. “A capacidade de Tucuruí, que
é de 162.524 toneladas por ano, em tanques-rede, pode aumentar a
produção nacional em mais de 20%”. O ministro acrescentou que os
problemas para desenvolver a atividade, como o licenciamento ambiental
(emitidos pelos órgão estaduais), estão sendo superados.
TUCURUÍ
TUCURUÍ
Ele lembrou que o Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) referente a regularização ambiental dos
parques aquícolas do lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí foi assinado
em junho deste ano. Esse problema se “arrastava” desde 2013 e agora os
donos das águas licitadas já podem produzir. “O primeiro grande exemplo
que fará com que nosso Estado efetivamente passe a ter importância no
cenário nacional”, destacou Helder.
O ministro também comentou sobre o
esforço do governo federal, tendo à frente a sua atuação no MPA, em
facilitar e aumentar a produção brasileira. Ele lembrou que a pasta,
nestes oito meses, vem assinando parcerias com outros órgãos federais
visando a capacitação, a assistência técnica, a regularização ambiental e
fundiária e a equiparação das taxas dos impostos para a ração dos
peixes. “Os insumos da atividade pesqueira têm que ter as mesmas taxas
praticadas para quem pratica a pecuária”, explicou.
Segundo o ministro, o MPA já
garantiu o apoio do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Essas duas
instituições podem auxiliar o crescimento da aquicultura com cursos para
trabalhadores e empreenderes envolvidos diretamente nas atividades de
produção.
Helder destacou o lançamento, em
breve, do Plano Safra da Pesca e Aquicultura 2015/2016, que irá
disponibilizar R$ 2 bilhões em créditos com taxas de juros subsidiadas.
“Essa ferramenta é fundamental para alcançarmos a produção de 3 milhões
de toneladas por ano, até 2020, e colocar o Brasil em posição de
destaque no cenário mundial”, disse o ministro.
EXPOSIÇÃO
Na sexta-feira (14), Helder
visitou a exposição agropecuária da cidade, a Agropec. Junto com o
presidente da Associação Paragominense de Aquicultores, Hamilton
Caliman, o ministro conheceu as espécies de peixes criadas na região e
percorreu os estandes do evento.
(Diário do Pará/Pararijos NEWS)
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