(Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)
Encaixando uma
peça na outra até criar formas. Desenhando e memorizando joguinhos. A
cena pode até parecer brincadeira de criança, mas é bem mais do que
isso. É pura malhação cerebral. Sem perceber, Maria Eduarda, estudante
do 6º ano, trabalha a mente, e aos poucos, conquista bons resultados.
Aos 10 anos, ela já sabe diferenciar como é a sua vida com e sem os
exercícios. “Minha nota estava baixa em matemática. Depois [das
atividades com ginástica cerebral] tirei 8 na prova”, comparou, animada e
orgulhosa.
Se o corpo necessita de malhação
para ficar em ordem e cheio de disposição, por que com a mente não seria
igual? A crença que os humanos usam apenas 10% do cérebro pode ir por
água abaixo com a ginástica cerebral. O órgão que coordena todas as
nossas funções também precisa se manter ativo para ter um bom
funcionamento durante toda a vida.
PODER EXTRA
PODER EXTRA
Os exercícios pedagógicos e até as
mudanças na rotina podem parecer simples, mas têm turbinado a atenção e
o raciocínio lógico de crianças, adultos e idosos. O ideal é não ficar
parado e malhar os neurônios. O indicado é treinar uma série de 2 horas,
pelo menos duas vezes por semana. São atividades que fortalecem a
memória, o foco e prometem trazer bons resultados cognitivos em até seis
meses de prática constante e dedicação.
“O aprendizado pelos exercícios de
memória potencializa a capacidade de atenção, concentração e estimula a
criatividade”, explica a especialista em ginástica cerebral Luciana
Silva Bastos, 40, ligada à franquia em Belém do curso Supera - uma das
maiores a oferecer programas do gênero no País, com 150 unidades
espalhadas em todo o Brasil. “Quanto mais se usa o cérebro, melhor e
mais saudável ele se torna. Todos devem exercitar a mente. Em 90% das
pessoas, os resultados são excelentes”, garante Luciana.
ALÉM DOS ESTUDOS
ALÉM DOS ESTUDOS
Os exercícios da mente também são
muito procurados por estudantes que sonham entrar na faculdade. “Há
turmas especiais para estudantes do Enem (Exame Nacional do Ensino
Médio). Nestas provas, passa na frente quem consegue raciocinar rápido”,
ressaltou Luciana Bastos.
Segundo a especialista, os
exercícios ajudam a manter a concentração em meio às salas lotadas de
concorrentes e a processar as informações na memória mesmo diante do
nervosismo dos exames como os de concursos públicos. Porém, com os
neurônios colocados devidamente em plena atividade, todos, de
trabalhadoras e crianças a chefes de família, podem afiar habilidades
para superar desafios mais cotidianos.
(Pararijos NEWS)
Nenhum comentário:
Postar um comentário