Vítima foi atacada em quarto de motel e morreu no hospital. Rapaz confessa o homicídio, mas nega estupro |
A equipe do cabo Farias, da viatura 0103 da Polícia Militar, atendeu a ocorrência e foi até o Pronto-Socorro da 14 de Março por volta das 4h de ontem. Alessandra já havia morrido e Juscelino estava sob efeito de droga, segundo os policiais. “Ele estava bastante eufórico e dava informações desencontradas”, acrescentou o cabo Farias.
Os policiais militares foram em busca de informações e descobriram que Juscelino entrou no quarto de motel com a vítima por volta das 3h30. Lá eles discutiram (o motivo não foi informado) e Juscelino asfixiou e espancou Alessandra. Após as agressões ele ainda tentou socorrer a vítima, mas ela já chegou ao hospital muito debilitada. Os médicos logo suspeitaram do envolvimento do rapaz nas agressões, já que ele estava com o rosto arranhado.
Juscelino foi apresentado na seccional da Sacramenta e disse que não era estuprador. Em uma declaração não oficial, ele alegou ter matado Alessandra porque ela havia tentado roubá-lo. “Eu não matei para estuprar não, ela queria me roubar, mas isso vou falar para o delegado”, disse o criminoso.
Os policiais militares informaram que Juscelino é reincidente na prática de homicídio. Em 2011, na companhia de mais uma pessoa, ele matou o pedreiro Ivo Elias Santiago a pedradas e pauladas, no bairro Nova Marituba. Os criminosos queriam dinheiro da vítima, mas ela não tinha. Eles ficaram com raiva e atacaram o pedreiro, antes de levar a bicicleta, o par de sandálias e a calça dele.
A dupla foi presa logo após o crime, pois o pai do comparsa de Juscelino entregou os dois à polícia. À época, eles foram presos. Na manhã de ontem, durante o registro de flagrante por homicídio na seccional da Sacramenta, o delegado Orivaldo Barreto informou que, além do homicídio do pedreiro, Juscelino responde por uma tentativa de homicídio ocorrida provavelmente no município de Marituba.
A mãe de Juscelino, Maria Aldina Marques, de 66 anos, mesmo com dificuldades para andar foi até a seccional da Sacramenta, na manhã de ontem, e disse que o filho é viciado em droga desde a adolescência. “Eu já tentei ajudar e ele sempre promete que vai parar, mas não muda. Quando ele está sob efeito da droga ele vira outra pessoa, mas o meu filho sempre foi bom para mim. Ele que sempre me acompanha para eu ir ao médico”, disse a idosa.
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