Ao longo dos últimos 25 anos, o Fundo Constitucional de Financiamento
do Norte (FNO) fomentou em R$ 9 bilhões os negócios de empreendedores
no Pará. Neste intervalo, o Banco da Amazônia contratou R$ 29 bilhões
com recursos do Fundo em toda a região. Em alusão às duas décadas e meia
completadas pelo FNO, o Ministério da Integração Nacional promoveu
ontem, em Brasília, o evento “25 anos - Fundos Constitucionais,
Financiando o Desenvolvimento”, concebido como uma forma de estimular a
discussão e permitir uma troca de experiências e conhecimentos entre os
gestores, a academia e os demais parceiros sobre o FNO e os fundos
constitucionais de financiamento do Centro-Oeste (FCO) e do Nordeste
(FNE).
De acordo com o presidente do Banco da Amazônia, Valmir Rossi, o FNO é
muito importante para a região Norte, pois gera vários benefícios
socioeconômicos em decorrência dos financiamentos concedidos. “No
período de 25 anos (1989 a 2013), os valores contratados com recursos do
FNO foram R$ 29 bilhões em mais de 608 mil operações realizadas na
Região Norte”, revelou.
Desde 2007 até 2014, o Fundo potencialmente incrementou o valor bruto
da produção (VBP), ou seja, tudo o que é produzido na região Norte, em
até R$ 131,7 bilhões. Já sobre o Produto Interno Bruto (PIB), o
potencial de expansão é de R$ 67,81 bilhões. No que concerne às contas
públicas, o impacto, também, é positivo, uma vez que se estima a uma
elevação da ordem de R$ 20,59 bilhões na arrecadação de tributos
derivados dos negócios necessários para implementar os projetos
financiados. No mercado de trabalho, os investimentos creditícios do
Banco da Amazônia no período possibilitaram a geração estimada de
2.796.657 postos de trabalho, além do pagamento de R$ 13,92 bilhões em
salários aos trabalhadores da região.
O Liberal
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