Deputado Henrique Alves, do PMDB, defende a aprovação de um “reajuste inflacionário”
Os líderes da Câmara acordaram, ontem, os reajustes para os chefes
dos três Poderes no próximo ano. Deputados, senadores e ministros do
Supremo passarão a receber vencimentos de R$ 33,8 mil. A pedido do
próprio Executivo, a presidente Dilma, o vice-presidente Michel Temer e
ministros de Estado receberão R$ 30,9 mil por mês. A votação seria
ontem, mas ficou para hoje.
Os parlamentares correm contra o tempo para votar o projeto. O
aumento dos salários das autoridades dos três Poderes da República e do
Ministério Público irá gerar efeito cascata, reajustando salários no
Judiciário e Assembleias Estaduais. Segundo interlocutores, o maior
problema continua sendo o percentual do reajuste: se os salários subirão
de R$ 26,7 mil para R$ 30 mil, R$ 33,8 mil ou R$ 35,9 mil.
A Câmara terá que votar hoje os projetos para dar tempo hábil ao
Senado de votar as propostas. O reajuste entrará em vigor na próxima
Legislatura, a partir de fevereiro. O reajuste menor - de R$ 30 mil,
garantindo às autoridades o mesmo percentual dado ao funcionalismo -
teria sido proposto pelo governo federal no dia de hoje, segundo uma
fonte (ver matéria abaixo).
Desde a retomada dos trabalhos, após o recesso branco da eleição,
Câmara e o Senado vêm discutindo a votação dos projetos que reajustam os
salários dos 594 parlamentares, da presidente da República, Dilma
Rousseff, de seu vice, Michel Temer, e dos ministros de estado para o
próximo ano. Ao mesmo tempo, os dois projetos que garantem o aumento nos
salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do
procurador-geral da República, de R$ 29,4 mil para R$ 35,9 mil,
avançaram nas comissões da Casa.
O Globo
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