Cansados de esperar
pelo poder público, moradores fazem mutirão de limpeza e mostram que
a”comunidade faz a diferença” . (Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)
Escrita em cima do
grafite pintado no muro, a frase “A comunidade faz a diferença!” é capaz
de explicar a transformação promovida, nas últimas semanas, por
moradores dos Conjuntos CDP, Promorar e Providência, no bairro de Val de
Cans, em Belém. Cansados do verdadeiro lixão que há 10 anos tomava
conta do canteiro central da avenida Oeste, a comunidade trabalhou para
modificar não apenas o cenário, mas também a qualidade de vida no local.
Enfeitada com adornos natalinos produzidos com material reciclado, a praça improvisada possibilita que, hoje, além de uma rua mais limpa, as crianças do bairro disponham de um espaço de lazer. Além da areia distribuída pelo piso, antes tomado por cacos de vidro e telhas, grandes estruturas feitas de pneus velhos agora, servem de vaso para as plantas. Sem o lixo acumulado, até uma samaumeira ganhou destaque com o trabalho dos moradores.
Para que o espaço transformado possa continuar, a dona de casa Maria das Dores, 60 anos, não hesitou em levantar cedo da cama em pleno sábado (19). Com o auxílio de uma vassoura e um saco de lixo, ela cuidava para que a praça improvisada não se transformasse novamente em local de descarte de lixo. “A comunidade reclamou por muito tempo sem que ninguém viesse limpar, então a comunidade se cansou e resolveu limpar”.
MUTIRÃO
A iniciativa de cuidar do local com as próprias mãos foi colocada em prática há cerca de 3 semanas. Cada um ajudou da forma que pode. Morador das proximidades, o dono de uma borracharia cedeu os pneus que, hoje, pintados e transformados, servem de vasos para plantas e estrutura para brinquedos. “Vale a pena usar o nosso tempo livre para fazer isso. Se não for a comunidade, vai virar lixão de novo”, diz Nanderson Ramos, 34 anos, autônomo.
Moradora da avenida onde está localizada a quadra, a aposentada Maria Augusta, 67 anos, esperava há muitos anos pela mudança. Apesar da melhoria proporcionada pelos próprios moradores, ela ainda sonha com um espaço que possa atender ainda mais às necessidades de todos. “Os jovens não têm um lugar para jogar bola, jogam na rua. Bom seria se tivesse uma quadra para eles, como tinha aqui antes de transformarem tudo no lixão”.
(Cintia Magno/Diário do Pará/Pararijos NEWS)
Enfeitada com adornos natalinos produzidos com material reciclado, a praça improvisada possibilita que, hoje, além de uma rua mais limpa, as crianças do bairro disponham de um espaço de lazer. Além da areia distribuída pelo piso, antes tomado por cacos de vidro e telhas, grandes estruturas feitas de pneus velhos agora, servem de vaso para as plantas. Sem o lixo acumulado, até uma samaumeira ganhou destaque com o trabalho dos moradores.
Para que o espaço transformado possa continuar, a dona de casa Maria das Dores, 60 anos, não hesitou em levantar cedo da cama em pleno sábado (19). Com o auxílio de uma vassoura e um saco de lixo, ela cuidava para que a praça improvisada não se transformasse novamente em local de descarte de lixo. “A comunidade reclamou por muito tempo sem que ninguém viesse limpar, então a comunidade se cansou e resolveu limpar”.
MUTIRÃO
A iniciativa de cuidar do local com as próprias mãos foi colocada em prática há cerca de 3 semanas. Cada um ajudou da forma que pode. Morador das proximidades, o dono de uma borracharia cedeu os pneus que, hoje, pintados e transformados, servem de vasos para plantas e estrutura para brinquedos. “Vale a pena usar o nosso tempo livre para fazer isso. Se não for a comunidade, vai virar lixão de novo”, diz Nanderson Ramos, 34 anos, autônomo.
Moradora da avenida onde está localizada a quadra, a aposentada Maria Augusta, 67 anos, esperava há muitos anos pela mudança. Apesar da melhoria proporcionada pelos próprios moradores, ela ainda sonha com um espaço que possa atender ainda mais às necessidades de todos. “Os jovens não têm um lugar para jogar bola, jogam na rua. Bom seria se tivesse uma quadra para eles, como tinha aqui antes de transformarem tudo no lixão”.
(Cintia Magno/Diário do Pará/Pararijos NEWS)
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