(Foto: Diário do Pará)
Os investimentos
previstos para o setor portuário nos próximos anos somam R$ 51 bilhões.
Segundo o ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, R$ 3,9
bilhões serão feitos com recursos do governo e entre R$ 47 bilhões e R$
48 bilhões virão da iniciativa privada. “Nós estamos absolutamente
certos de que é uma agenda exequível”, afirmou o ministro ontem, durante
palestra no Fórum Infraestrutura de Transporte, promovido pelo jornal
Folha de São Paulo.
“O que cabe ao Governo é garantir
eficiência processual e agilidade para permitir aos investidores
privados que se planejem para a execução de suas demandas”. Na carteira
de investimentos listada pela Secretaria de Portos estão obras de
dragagem, autorizações para construção de terminais de uso privado,
licitação de áreas para arrendamento e prorrogações de contratos de
arrendamentos.
Obras
Serão R$ 3,9 bilhões em obras de
dragagem de aprofundamento, para permitir o acesso de navios de maior
porte aos portos brasileiros; mais de R$ 19 bilhões a serem investidos
em terminais de uso privado, caso todos os 66 pedidos de autorização em
análise na SEP sejam concedidos; outros R$ 16 bilhões em investimentos
planejados para as 93 áreas a serem licitadas e leiloadas até o fim de
2016; e mais R$ 11 bilhões de obras prometidas nos processos de
prorrogação dos arrendamentos.
Investimentos no Pará
Mais uma vez o Pará ganha
destaque entre os investimentos anunciados pelo ministro Helder. Das 93
áreas a serem licitadas, 4 delas – uma em Vila do Conde (PA) e 3 em
Santos (SP) – serão leiloadas em 9 de dezembro na BM&FBovespa. Os
editais de licitação de outras 4 áreas – 3 em Outeiro (PA) e uma em
Santarém (PA) – deverão ser publicados em dezembro.
O ministro, que participou do painel
Integração entre modais: o estado do planejamento na logística
brasileira, disse ser muito importante a concessão da BR-163 e da
ferrovia entre Lucas do Rio Verde (MT) e Mirituba (PA) para o escoamento
de produtos pelo Arco Norte, especialmente da soja produzida no
Centro-Oeste, através dos terminais portuários de Mirituba, Vila do
Conde e Santarém. “O objetivo é fazer com que os calendários de
construção da ferrovia e dos terminais previstos para o Pará se
encontrem. Assim vamos criar uma alternativa logística para a soja, que
hoje sai por Santos.
(Diário do Pará/Pararijos NEWS)
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