Casa dos azulinos tem sido pouco frequentada. (Foto: Mário Quadros)
Depois de o
ginásio Serra Freire ter sua energia cortada, por falta de pagamento,
conforme admitiu o presidente Manoel Ribeiro, ontem foi a vez de o
Baenão ter sua energia suspensa por causa de atraso no pagamento da
conta à Celpa, fornecedora de energia.
A diretoria azulina tentou amenizar o
vexame, com a alegação de que houve uma falha técnica no fornecimento de
energia no bairro de São Brás, onde está localizado o estádio. Contudo,
nos imóveis nas cercanias do Baenão não houve suspensão da energia, o
que comprova o corte. Procurada pela reportagem, através de seu 0800, a
empresa fornecedora não pôde esclarecer o problema.
No ginásio azulino a energia já está
suspensa há cerca de um mês. Segundo informações na sede social do Leão,
o débito com a Celpa gira em torno de R$ 32 mil, valor que o clube não
dispõe para normalizar a situação.
Sem energia, os jogadores do
basquetebol do clube são obrigados a se preparar para competições
oficiais somente no período da tarde.
O presidente Ribeiro chegou a informar
que, como o local não tem sido utilizado, “é melhor que o ginásio
permaneça sem energia”. Segundo ele, com isso o clube acaba com uma
despesa a menos. Até os jogos do time azulino no local serão realizados
pela manhã.
Como as atividades no Baenão também
estão suspensas, com o elenco do clube de férias, após a participação do
time na Série D do Brasileiro, a falta de energia não tem causado tanto
embaraço.
Procurados para esclarecer a situação,
os dirigentes do clube não foram localizados. Mas, um ex-diretor
ratificou o corte de energia do estádio. “Realmente houve a suspensão da
energia”, revelou. “É uma situação muito triste, que a gente só pode
lamentar. Embora não esteja acontecendo nenhuma atividade lá (no
estádio), esse tipo de coisa é muito ruim para a imagem do clube”,
completou o informante, que pediu para não ter o seu nome revelado,
segundo ele, “para evitar problemas dentro do clube”.
(Nildo Lima/Diário do Pará/Pararijos NEWS)
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