Regina Miki, secretária nacional de Segurança, anunciou medida ao lado do secretário Luiz Fernandes
O Sistema de Segurança Pública do Estado do Pará realizou, na manhã de ontem, uma cerimônia de inauguração do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), que ajudará os órgãos de segurança pública no combate à existência de organizações criminosas no Estado. O evento ocorreu por volta das 10 horas, no Comando Geral da Polícia Militar, localizado na avenida Almirante Barroso, em Belém, e contou com a presença da secretária nacional de segurança pública, Regina Miki, do secretário de estado de segurança pública e defesa social, Luiz Fernandes Rocha, e demais gestores e dirigentes dos órgãos do Sistema de Segurança Pública, além de autoridades estaduais e federais. Com a instalação do (LAB-LD) o Pará passou a integrar a Rede Nacional de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro, (Rede -LAB) instituída pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e operada nos Estados pelas instituições da área de segurança pública.
O LAB-LD foi instalado por meio de convênio firmado entre o Ministério da Justiça e o Banco do Brasil, dentro da estrutura do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ). Ele atuará reativamente em diversos casos, reais e específicos, de lavagem de dinheiro, atendendo a demandas de apoio dos mais diversos órgãos. Para tanto, analistas de Tecnologia da informação (T. I) e de informações, testaram e utilizaram, de maneira exaustiva e em casos práticos, vários softwares especializados, o que resultou no desenvolvimento de métodos inovadores para esse tipo de investigação.
A secretária nacional de segurança pública, Regina Miki, explicou que o laboratório agilizará as investigações sobre organizações criminosas por meio do bloqueio financeiro dos criminosos buscando a asfixia financeira das organizações. “Ele identifica e resgata um valor que foi indevidamente transacionado dentro do Brasil por organizações criminosas, atuando na fonte de alimentação das organizações, que é o dinheiro”, explica a secretária.
Ainda conforme Regina Miki, o trabalho de segurança pública precisa ser constituído de mais inteligência e menos força, e o laboratório vem ajudar nesse sentido. “Não adianta somente prender as pessoas, temos que retirar delas a condição financeira para que não se instalem com outras organizações criminosas. Nossa expectativa com a instalação desse laboratório é que nossas ações de segurança ocorram com mais intelectualidade, e não somente com a ação física”, disse.
A Rede Nacional de Laboratórios contra Lavagem de Dinheiro é o conjunto de Laboratórios de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro instalados no Brasil. A principal característica desta Rede é o compartilhamento de experiências, técnicas e soluções voltadas para análise de dados financeiros, e, também, para a detecção da prática da lavagem de dinheiro e corrupção.
O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, destacou que o laboratório é mais uma ferramenta que vai ajudar o serviço de inteligência da polícia no combate à impunidade de crimes com desvio de dinheiro, mas, frisou que para que o serviço de segurança pública seja mais eficiente, são necessárias ainda medidas e ações mais concretas. “Além disso, precisamos de outras medidas, e medidas concretas, como reformulação do sistema penitenciário como um todo. E nós, estamos trabalhando para isso”.
Amazônia Jornal
O Sistema de Segurança Pública do Estado do Pará realizou, na manhã de ontem, uma cerimônia de inauguração do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), que ajudará os órgãos de segurança pública no combate à existência de organizações criminosas no Estado. O evento ocorreu por volta das 10 horas, no Comando Geral da Polícia Militar, localizado na avenida Almirante Barroso, em Belém, e contou com a presença da secretária nacional de segurança pública, Regina Miki, do secretário de estado de segurança pública e defesa social, Luiz Fernandes Rocha, e demais gestores e dirigentes dos órgãos do Sistema de Segurança Pública, além de autoridades estaduais e federais. Com a instalação do (LAB-LD) o Pará passou a integrar a Rede Nacional de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro, (Rede -LAB) instituída pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e operada nos Estados pelas instituições da área de segurança pública.
O LAB-LD foi instalado por meio de convênio firmado entre o Ministério da Justiça e o Banco do Brasil, dentro da estrutura do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ). Ele atuará reativamente em diversos casos, reais e específicos, de lavagem de dinheiro, atendendo a demandas de apoio dos mais diversos órgãos. Para tanto, analistas de Tecnologia da informação (T. I) e de informações, testaram e utilizaram, de maneira exaustiva e em casos práticos, vários softwares especializados, o que resultou no desenvolvimento de métodos inovadores para esse tipo de investigação.
A secretária nacional de segurança pública, Regina Miki, explicou que o laboratório agilizará as investigações sobre organizações criminosas por meio do bloqueio financeiro dos criminosos buscando a asfixia financeira das organizações. “Ele identifica e resgata um valor que foi indevidamente transacionado dentro do Brasil por organizações criminosas, atuando na fonte de alimentação das organizações, que é o dinheiro”, explica a secretária.
Ainda conforme Regina Miki, o trabalho de segurança pública precisa ser constituído de mais inteligência e menos força, e o laboratório vem ajudar nesse sentido. “Não adianta somente prender as pessoas, temos que retirar delas a condição financeira para que não se instalem com outras organizações criminosas. Nossa expectativa com a instalação desse laboratório é que nossas ações de segurança ocorram com mais intelectualidade, e não somente com a ação física”, disse.
Secretário de segurança elogia ação
Segundo Luiz Fernandes, o laboratório é importante porque ajudará no combate de crimes que mais causam danos à sociedade. “Esses crimes de lavagem de dinheiro, de certa forma, causam um dano maior que os crimes individuais, como roubos de celular, de carteira, porque afetam a sociedade como um todo. Suga o dinheiro dos cidadãos, dinheiro que poderia ser utilizado em políticas públicas. Essa ferramenta possibilitará o combate, agindo no bolso dessas organizações criminosas”.A Rede Nacional de Laboratórios contra Lavagem de Dinheiro é o conjunto de Laboratórios de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro instalados no Brasil. A principal característica desta Rede é o compartilhamento de experiências, técnicas e soluções voltadas para análise de dados financeiros, e, também, para a detecção da prática da lavagem de dinheiro e corrupção.
Delegado destaca uso de softwares na solução de crimes
De acordo com o Secretário Adjunto de Inteligência e Análise Criminal, Gilvandro Furtado, o laboratório se constitui de um conjunto de softwares, ou seja, soluções tecnológicas gerenciáveis, que agem no sentido de tornar mais simples o acesso a dados resultantes da queda de sigilo bancário, fiscal e telefônico, podendo servir de prova em processo de investigação sobre lavagem de dinheiro. Segundo ele, com o laboratório, o processo de investigação ganha notável aceleração. “Até então, o processo era muito lento. A autoridade judiciária expedia um alvará determinando o fornecimento de dados, mas esses dados percorriam um longo caminho até chegar nas mãos deles, correndo risco de sofrer vazamentos, resultando em dados imprecisos e inexatos. Esse sistema veio para extrair esses dados exatamente na sua origem, tornando mais ágil todo o processo”, explica.O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, destacou que o laboratório é mais uma ferramenta que vai ajudar o serviço de inteligência da polícia no combate à impunidade de crimes com desvio de dinheiro, mas, frisou que para que o serviço de segurança pública seja mais eficiente, são necessárias ainda medidas e ações mais concretas. “Além disso, precisamos de outras medidas, e medidas concretas, como reformulação do sistema penitenciário como um todo. E nós, estamos trabalhando para isso”.
Amazônia Jornal
Nenhum comentário:
Postar um comentário