Sem nunca ter concorrido antes a um cargo eletivo, o delegado Éder Mauro conseguiu em sua primeira disputa eleitoral - já ao cargo de deputado federal - ser o mais votado no Pará. Foram mais de 265 mil votos. Em entrevista exclusiva à repórter Irna Cavalcante, do jornal O LIBERAL, ele fala sobre este feito e também sobre as polêmicas em que se envolveu após o pleito, como o vídeo “dando um recado para bandidagem” e o sumiço pós-eleições. Também fala sobre sua ligação com a “Bancada da Bala”, à qual informou já estar articulado, participando, inclusive, de reuniões em Brasília em defesa de projetos comuns. Sem papas na língua, ele dá dicas das bandeiras que vai defender no Congresso: “Sou policial, não sou sociólogo”, ao falar de projetos polêmicos como a redução da maioridade penal. E apesar de dizer que não tem preconceito contra gays, ele compara a homossexualidade à maconha: “Não pode incentivar”.
- Delegado, o senhor teve a votação mais expressiva do Pará à Câmara dos Deputados, sem nunca ter concorrido antes a nenhum cargo eletivo. Foram mais de 265 mil votos. A que o senhor atribui esta votação?
- Durante a campanha muito se falou nas redes sociais sobre policiais estarem saindo das ruas para se candidatar a cargos eletivos. E que isto seria de interesse de muitos bandidos ou traficantes que não os teriam mais nas ruas e sim em gabinetes. Como viu estas críticas?
O Liberal
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