(Foto: Reprodução)
O
troféu de pior PIB per capita do Brasil em 2012 vai para o município de
Curralinho, que teve o pior desempenho do país, com valor de R$
2.720,32. Bagre (R$ 2.787,20), Bujaru (R$ 3.165,59) e Muaná (R$
3.181,10) também estão na lista dos 10 piores PIBs per capita do Brasil,
segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), divulgados ontem.
O PIB per capita é o produto interno
bruto dividido pela quantidade de habitantes. Por outro lado, o
município de Presidente Kennedy, no Espírito Santo, se manteve como o
maior PIB per capita do país em 2012, com R$ 511.967,24. O PIB per
capita brasileiro naquele ano foi de R$ 22.645,86.
A título de comparação, o PIB per
capita de Presidente Kennedy é, aproximadamente, 188 vezes maior que o
de Curralinho (PA) e 22 vezes maior que o PIB per capita médio
brasileiro, que é de R$ 22.645,86. Por sua vez, o PIB per capita de
Curralinho corresponde, aproximadamente, a apenas 0,5% da renda de
Presidente Kennedy e a 12% da renda nacional.
CONTRASTES
CONTRASTES
As cinco cidades com os maiores PIB
per capita do Brasil estão localizadas nas regiões Sudeste e Sul. As
cinco com os menores PIB estão no Nordeste e no Norte.
Todos esses dados se referem a 2012,
mas só agora foram divulgadas pelo IBGE no relatório “Produto Interno
Bruto dos Municípios”. São os números mais recentes disponíveis.
POBRE BELÉM
POBRE BELÉM
Belém concentra o terceiro menor PIB
per capita entre as capitais brasileiras, com R$ 14 575,66, menor que
Teresina (Piauí) com R$ 14 823,31; João Pessoa (Paraíba) com R$ 15
119,34; e Macapá (Amapá) com R$ 15 530,10. Com relação aos 5.565
municípios brasileiros, o PIB per capita de Belém está na 2.070ª
posição.
De acordo com o IBGE, a renda de
apenas 57 municípios brasileiros concentrava cerca de metade de toda a
riqueza (bens e serviços finais produzidos) gerada no país em 2012.
Apenas seis capitais produziram, somadas, 25% do Produto Interno Bruto
(PIB) de todo o país em 2012, entre elas Manaus, responsável por 1,1% do
PIB nacional. Belém é a 14ª e representou, naquele ano, 0,5% do PIB
brasileiro.
O IBGE apresentou também os cinco
maiores PIBs por Unidade da Federação, em 2012. Os municípios listados
no Pará são responsáveis por 54,2% de todo o PIB estadual, revelando a
péssima distribuição de renda entre os demais municípios e regiões. Além
da capital, Belém, responsável por 22,6 de todo o produto interno do
Estado, destacam-se: Parauapebas (18,4%), Marabá (4,9%), Ananindeua
(4,6%) e Barcarena (3,8%).
Na maioria dos estados das regiões
Norte e Nordeste, os cinco maiores PIBs municipais concentravam mais do
que 50,0% do PIB estadual. As exceções foram os Estados do Tocantins e
da Bahia, com 46,6% e 41,9%, respectivamente.
Os estados do Amapá, Amazonas e
Roraima, onde os cinco maiores PIBs municipais geravam 87,1%, 85,7% e
85,0% de seus PIB estaduais, respectivamente, apresentaram as maiores
concentrações espaciais de renda do País. Em outro extremo, com as
menores concentrações de renda, encontravam-se os Estados de Minas
Gerais, 34,4%; Rio Grande do Sul, 34,4%; Mato Grosso, 37,0%; e Santa
Catarina, 38,5%.
(Diário do Pará)
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