Administrador da boate obteve o benefício da prisão domiciliar |
Morreu nesta segunda (17), Omar Chabán,
gerente da boate República Cromañón, que pegou fogo durante uma festa no
dia 30 de dezembro de 2005, o que resultou na morte de 194 pessoas.
Chabán tinha um linfoma de Hodgkin que comprometeu pulmão, fígado e
medula óssea. Nos últimos meses, ele estava cumprindo prisão domiciliar.
Em 2009, ele foi condenado a 20 anos de
cadeia por causa das mortes, mas na época ele conseguiu escapar da
prisão com um apelo da defesa. Em 2012, a Justiça mudou a sentença
inicial e considerou que não houve intenção de matar.
A pena foi reduzida para dez anos e nove
meses. Ele e outros 13 condenados foram presos. O câncer foi detectado
na cadeia. Em agosto do ano passado, ele começou a cumprir a pena em
casa.
Ele tinha virado o gerente da boate
República Cromagñón no mesmo ano da tragédia, considerada uma das
maiores da história argentina. A discoteca fica no mesmo bairro onde,
oito anos mais tarde, 51 passageiros morreram em um acidente de trem na
estação que tem o nome do bairro, Once.
Assim como no caso da boate Kiss, em Santa
Maria, no Rio Grande do Sul, o fogo começou por causa de um espetáculo
de pirotecnia da banda que se apresentava, o grupo Callejeros. Os
membros da banda também foram condenados.
(Folhapress)
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