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“Na madrugada (de sábado) localizamos o taxista que levou a Laiane até ao local onde ela foi morta e os familiares dela também. Foi assim que começamos a trabalhar em outra linha de investigação, a de que o crime tinha motivo passional. O taxista colaborou com as investigações e informou que sempre realizava corridas para a vítima. Ele contou ainda que minutos depois que a vítima saiu do carro, ele ouviu os disparos e com medo acabou fugindo do local”, afirmou o delegado Adelino Sousa. O policial disse que o taxista não teve nenhuma participação no crime.
A família da vítima, por sua vez, confirma que Laiane conhecia Cabo Pet, mas não era amante do policial. Os parentes também disseram que a mulher fazia visitas regulares ao namorado preso. Desde que Ram tomou conhecimento das fotos, a vítima e amigas passaram a ser ameaçadas. Além disso, parentes ressaltam também que ouviram a conversa por telefone no dia em que a jovem foi executada em que Ram pedia para a jovem “fazer um favor”. “Os dois estavam separados desde o dia em que o Ram discutiu com a Laiane por causa das fotos. Ele convenceu ela a reatar o namoro e ontem (anteontem) ele ligou para ela e pediu que ela fizesse o favor de buscar um dinheiro com o Serginho ou Fabinho, esse noma ainda estamos investigando, lá no 40 Horas. Quando a vítima desceu do carro, foi assassinada”, ressaltou o delegado.
Ram está preso há um ano e quatro meses por assalto e atualmente cumpre pena no Presídio Estadual Metropolitano I (PEM I), em Marituba. Ontem de manhã policiais civis estiveram na casa penal para dar voz de prisão à Ramon pelo crime de homicídio, na qualidade de autor intelectual ou mentor do crime. Foi necessário o apoio da Companhia de Operações Especiais (COE) e o reforço dos agentes penitenciários para conter um princípio de tumulto entre os internos, que não queria deixar Ram ser levado. Ele foi escoltado até a Seccional da Cidade Nova, onde negou ter envolvimento na morte da jovem.
Ramon Gomes dos Santos foi escoltado de volta para o PEM I por volta das 10h30 de ontem. A polícia continua as investigações para identificar quem efetuou os dois disparos que mataram Laiane.
O Liberal
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