Héverton deixou a Lusa em dezembro de 2013 |
O Ministério Público de São
Paulo está convencido de que as respostas para o “Caso Héverton” podem
estar em três remessas de dinheiro, feitas no ano passado, no total de
R$ 64,5 milhões. Todas as transferências saíram de uma mesma conta na
cidade de Ananindeua, no Pará.
O
maior valor, de R$ 40 milhões, foi parar em uma cidade do Uruguai, país
tido como paraíso fiscal. Há ainda uma remessa de R$ 20 milhões para o
Rio de Janeiro e outra menor, de R$ 4,5 milhões, para São Paulo.
Com
a ajuda do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado), o Ministério Público tenta encontrar relação entre os donos
das contas e os suspeitos de se beneficiarem da escalação irregular de
Héverton na rodada final do Brasileiro de 2013 — a Lusa perdeu quatro
pontos e acabou rebaixada.
O
cruzamento inicial das informações despertou a curiosidade das
autoridades — em especial para a remessa feita a São Paulo. O Ministério
Público já declarou publicamente que há indícios de premeditação na
utilização de Héverton. O órgão ainda classificou a Portuguesa como
vítima da história, uma vez que os suspeitos ligados ao clube teriam
tirado proveito para si.
Além
de pessoas que tinham ligação com a Portuguesa no ano passado, o
Ministério Público investiga outras 17, entre elas dirigentes,
patrocinadores e até jogadores.
Nova
diretoria - O presidente da Lusa, Ilídio Lico, convidou Roberto
Schincariol para a vice-presidência e Fabio Portorrico para a diretoria
de futebol. Eles assumirão os lugares de Fernando Barril e Rodrigo
Fabri, que se desligaram do clube por discordarem do desligamento de
Fernando Gomes.
(Pararijos NEWS, com informações de Mauro Horita/Gazeta Press)
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