Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 11/11/2015 17:43:00
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 11/11/2015 17:43:00
A Classe Hospitalar do Espaço Acolher, que integra o Programa de
Atenção a Vítimas de Escalpelamento da Fundação Santa Casa, recebeu a
visita da coordenadora do Programa de Atendimento Escolar em Tratamento
de Saúde do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São
Paulo, Léa Chuster Albertoni, na manhã desta quarta-feira (11). A
pedagoga, que também é presidente da Associação de Apoio Escolar em
Tratamento de Saúde, participa em Belém do I Simpósio de Atendimento
Escolar Hospitalar, que ocorre na Santa Casa até a próxima quinta-feira
(12).
O Espaço Acolher é uma casa de acolhimento criada pela Santa Casa com o objetivo de hospedar pacientes vítimas de escalpelamento, oriundos de municípios distantes e que necessitam passar por acompanhamento durante a continuidade do tratamento. Somente neste ano, foram registrados oito novos casos em todo o Estado, a maioria, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), na região do Marajó.
Para assegurar que as vítimas deem continuidade nos estudos durante o tratamento, a Secretária de Estado de Educação (Seduc), em parceria com a Fundação Santa Casa, executa a Classe Hospitalar, que assegura a educação em todos os níveis de educação básica e na modalidade Educação de Jovens e Adultos para esses pacientes e aos acompanhantes das vítimas.
Léa Albertoni teve contato com a experiência da Classe Hospitalar do Espaço Acolher por meio da apresentação das professoras em congressos nacionais, mas se mostrou emocionada ao ter contato com o trabalho desenvolvido para as vítimas de escalpelamento no Pará. “Dentro da dificuldade dessa criança de ter passado por um tratamento prolongado e dolorido, o trabalho da Classe Hospitalar traz, sobretudo, o valor da vida para estas vítimas, e acima de tudo, desperta nelas o desejo de viver”, disse.
O grande valor do projeto Classe Hospitalar, ressaltou, é poder despertar nas vítimas condições para o desenvolvimento de suas habilidades, mesmo após um trauma como o escalpelamento. “A educação é muito importante. A escola é muito mais do que a sala de aula, e o processo de ensino e aprendizagem é fundamental na vida de uma criança. Resgatar a possibilidade de continuar o aprendizado e superar esta situação é dignificante”, ressaltou.
Léa Albertoni coordena o trabalho pedagógico educacional feito na Classe Hospitalar do Hospital São Paulo, Hospital Universitário da EPM-Unifesp, e no ambulatório da disciplina de nefrologia do Departamento de Pediatria da EPM-Unifesp. Ela coordena também o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre o Escolar em Tratamento de Saúde do Hospital São Paulo.
Nesta quinta-feira (12), a pedagoga fará conferência sobre a “Pesquisa em educação e saúde no apoio ao escolar em tratamento de saúde”, seguido pela mesa redonda “O pensar e o fazer no atendimento ao escolar em tratamento de saúde na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará”, que terá como uma das debatedoras a professora Gilda Saldanha, da Classe Hospitalar.
O projeto é executado pela Seduc em nove unidades hospitalares, incluindo o Espaço Acolher. A coordenadora do projeto no Espaço Acolher, Denise Soares da Mota, explica que as vítimas de escalpelamento são oriundas de vários municípios paraenses. Quando as vítimas recebem alta médica e são encaminhadas ao Espaço Acolher, é feita uma avaliação prévia para identificar as necessidades de cada vítima.
“Montamos então um caderno pedagógico individualizado para cada criança e trabalhamos com multisséries de acordo com as necessidades de cada um. Este trabalho feito no Pará é muito peculiar. Não há trabalho similar em classe hospitalar em outro Estado brasileiro. Esta é a razão de uma das maiores pesquisadoras na área estar aqui para conhecer nossa experiência”, comentou.
O programa Classe Hospitalar, explica Denise Soares, tem como proposta pedagógica trabalhar as diferentes culturas e linguagens das alunas ribeirinhas interligadas aos conteúdos das diversas áreas do conhecimento. Para isso, o Espaço Acolher com uma sala de aula, brinquedoteca e espaço de convivência. Todo o trabalho educativo tem parceria da Universidade do Estado do Pará (Uepa), por meio do Núcleo de Educação Paulo Freire.
O Espaço Acolher é uma casa de acolhimento criada pela Santa Casa com o objetivo de hospedar pacientes vítimas de escalpelamento, oriundos de municípios distantes e que necessitam passar por acompanhamento durante a continuidade do tratamento. Somente neste ano, foram registrados oito novos casos em todo o Estado, a maioria, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), na região do Marajó.
Para assegurar que as vítimas deem continuidade nos estudos durante o tratamento, a Secretária de Estado de Educação (Seduc), em parceria com a Fundação Santa Casa, executa a Classe Hospitalar, que assegura a educação em todos os níveis de educação básica e na modalidade Educação de Jovens e Adultos para esses pacientes e aos acompanhantes das vítimas.
Léa Albertoni teve contato com a experiência da Classe Hospitalar do Espaço Acolher por meio da apresentação das professoras em congressos nacionais, mas se mostrou emocionada ao ter contato com o trabalho desenvolvido para as vítimas de escalpelamento no Pará. “Dentro da dificuldade dessa criança de ter passado por um tratamento prolongado e dolorido, o trabalho da Classe Hospitalar traz, sobretudo, o valor da vida para estas vítimas, e acima de tudo, desperta nelas o desejo de viver”, disse.
O grande valor do projeto Classe Hospitalar, ressaltou, é poder despertar nas vítimas condições para o desenvolvimento de suas habilidades, mesmo após um trauma como o escalpelamento. “A educação é muito importante. A escola é muito mais do que a sala de aula, e o processo de ensino e aprendizagem é fundamental na vida de uma criança. Resgatar a possibilidade de continuar o aprendizado e superar esta situação é dignificante”, ressaltou.
Léa Albertoni coordena o trabalho pedagógico educacional feito na Classe Hospitalar do Hospital São Paulo, Hospital Universitário da EPM-Unifesp, e no ambulatório da disciplina de nefrologia do Departamento de Pediatria da EPM-Unifesp. Ela coordena também o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre o Escolar em Tratamento de Saúde do Hospital São Paulo.
Nesta quinta-feira (12), a pedagoga fará conferência sobre a “Pesquisa em educação e saúde no apoio ao escolar em tratamento de saúde”, seguido pela mesa redonda “O pensar e o fazer no atendimento ao escolar em tratamento de saúde na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará”, que terá como uma das debatedoras a professora Gilda Saldanha, da Classe Hospitalar.
O projeto é executado pela Seduc em nove unidades hospitalares, incluindo o Espaço Acolher. A coordenadora do projeto no Espaço Acolher, Denise Soares da Mota, explica que as vítimas de escalpelamento são oriundas de vários municípios paraenses. Quando as vítimas recebem alta médica e são encaminhadas ao Espaço Acolher, é feita uma avaliação prévia para identificar as necessidades de cada vítima.
“Montamos então um caderno pedagógico individualizado para cada criança e trabalhamos com multisséries de acordo com as necessidades de cada um. Este trabalho feito no Pará é muito peculiar. Não há trabalho similar em classe hospitalar em outro Estado brasileiro. Esta é a razão de uma das maiores pesquisadoras na área estar aqui para conhecer nossa experiência”, comentou.
O programa Classe Hospitalar, explica Denise Soares, tem como proposta pedagógica trabalhar as diferentes culturas e linguagens das alunas ribeirinhas interligadas aos conteúdos das diversas áreas do conhecimento. Para isso, o Espaço Acolher com uma sala de aula, brinquedoteca e espaço de convivência. Todo o trabalho educativo tem parceria da Universidade do Estado do Pará (Uepa), por meio do Núcleo de Educação Paulo Freire.
Márcio Flexa
Secretaria de Estado de Educação
Secretaria de Estado de Educação
(Pararijos NEWS)
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