A taxista Francinete Matos é a presidente da primeira cooperativa feminina do Pará.
(Foto: Divulgação/Associação Lady's Taxi)
A taxista Francinete Matos fundou em Belém
uma cooperativa de táxi formada exclusivamente por mulheres. Batizado
de Lady's Taxi Belém, o negócio começou a funcionar em outubro de 2015,
reunindo motoristas que trabalhavam em outras cooperativas e que,
segundo Francinete, dirigem com mais cuidado do que os demais motoristas
que rodam em Belém. O ponto fica no bairro de São Brás, em Belém, mas
elas atendem em toda a Região Metropolitana.(Foto: Divulgação/Associação Lady's Taxi)
Segundo a presidente da associação, a ideia de formar a frota surgiu do interesse que os clientes demonstravam em ser atendidos por mulheres. “Eu rodava em uma associação que tinham 19 homens e eu era a única mulher. Chegava gente querendo ser atendido por mim, mesmo não sendo a minha vez, eles insistiam”, comenta Francinete.
Francinete Matos é taxista há dois anos e resolveu
criar a frota para atender a demanda de clientes
preferem as mulheres ao volante.
(Foto: Gabriela Azevedo/G1)
Atualmente são 10 mulheres dirigindo, mas existem planos de expansão:
segundo a cooperativa, o número de mulheres atendendo deve chegar a 32
em breve. “Tem mulheres que estão se desvinculando das frotas que
trabalhavam e vindo para a nossa. Aos poucos estamos crescendo”, explica
Francinete.criar a frota para atender a demanda de clientes
preferem as mulheres ao volante.
(Foto: Gabriela Azevedo/G1)
A presidente conta que o atendimento feminino é um diferencial. “Temos uma senhora de 56 anos dirigindo e sempre requisitada, ela já tem 10 anos de praça. Além disso, nós mulheres somos mais cuidadosas, atenciosas e pacientes. Isso sem
A frota é a primeira totalmente feminina da região norte. “Na verdade, pelo que sabemos somos a primeira do Brasil, mas estamos pesquisando em alguns lugares. De qualquer forma é muito bom que a gente consiga fazer isso dar certo, já tentaram aqui em Belém e não foi pra frente. Nós estamos todas regularizadas. Estamos atendendo uma necessidade e quebrando um preconceito”, afirma a taxista. (Pararijos NEWS)
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