Sem condições de garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano, a
presidente Dilma Rousseff decidiu adiar para março o anúncio do
contingenciamento definitivo das despesas do Orçamento deste ano. Até
lá, a equipe econômica pretende construir uma proposta mais ampla de
medidas de reforma fiscal, que inclui a introdução de uma banda de
flutuação da meta de superávit primário das contas do setor público, a
economia que o governo faz para o pagamento dos juros da dívida pública.
Se aprovada pelo Congresso ainda este ano, a reforma fiscal abre, na
prática, o caminho para a redução da meta fiscal de 0,5% do Produto
Interno Bruto (PIB). Dessa forma, a presidente decidiu preservar os
programas sociais do governo, já que um contingenciamento maior, que
seria necessário para garantir o cumprimento da meta, estimado em torno
de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões, atingiria áreas consideradas
prioritárias para o governo. Fontes informaram que o governo quis evitar
um corte que aprofundasse a recessão econômica. (Pararijos NEWS)
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