(Foto: Agência Brasil/Arquivo)
Os agentes contam
que muitos dos presos custodiados são perigosos e oferecem o chamado
risco de resgate e km,...,mnão há qualquer suporte ao trabalho por parte
da Polícia Militar. “Recentemente, milicianos invadiram um hospital
particular, em pleno centro de Belém ,e metralharam um suspeito”,
recorda o agente.
“Se fizeram isso num hospital
particular, imagine o que podem fazer num público”. Os servidores
lembram que a regra é que dois agentes vigiem um preso. Muitas vezes,
porém, a relação é de apenas um para um. “Se acontece algo de errado e o
preso foge, ainda responderemos processo na Corregedoria”.
Os agentes reclamam, ainda, da
dificuldade que enfrentam para entrar nos hospitais Metropolitano e
Galileu. “Um chefe de segurança do Metropolitano chegou a baixar uma
portaria, proibindo um agente da Susipe de entrar para custodiar um
preso. Isso é um absurdo. O Estado não deve se submeter assim a um
serviço terceirizado”, reclama.
RESPOSTA
Em nota, a Superintendência do Sistema
Penitenciário do Estado (Susipe) informou que o procedimento de
acompanhamento de presos internados em estabelecimentos hospitalares é
feito por uma equipe de servidores, sob a coordenação do Núcleo de
Administração Penitenciário (NAP), com uma escala que é feita com
antecedência. “O serviço de escolta é realizado em superioridade
numérica de servidores em relação ao número de presos internados”.
A Susipe disse, ainda, que todos os
servidores do Sistema Penitenciário do Estado passaram a receber em
contracheque o auxílio alimentação e, por esta razão, o Estado deixou de
ter a obrigação de fornecer o alimento, já que isso caracterizaria
duplicidade de despesas.
“O plantão é feito em escala de 24h
trabalhadas para 48h de descanso. O agente em serviço de escolta
hospitalar não pode dormir, pois deve ficar sempre atento ao preso, para
evitar qualquer ocorrência”.
(Luiz Flávio/Diário do Pará/Pararijos NEWS)
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