Foto: Divulgação
O governo federal apresentou uma proposta de reajuste salarial linear
de 21,3% parcelado em 4 anos. Porém, os professores da Universidade
Federal do Pará se reuniram hoje de manhã, 29, durante assembleia geral e
decidiram por não aceitar. A greve já dura dois meses.
Segundo a categoria, a proposição foi considerada insuficiente, pois
ao ser dividida até 2019, não terá impacto algum no contracheque e nem
dará conta de cobrir a inflação do período. Para avançar na negociação,
os docentes, que estão em greve desde o dia 28 de maio, aprovaram uma
contraproposta a ser apresentada ao Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (Mpog). A nova tentativa de acordo prevê um aumento
linear de 19,7%, em uma parcela única a ser paga em janeiro de 2016. O
cálculo, que foi feito em conjunto com as demais categorias do serviço
público federal, levou em consideração a inflação acumulada no período
de julho de 2010 a julho de 2015.
Além do reajuste linear, os docentes decidiram, ainda, continuar a
luta pela aprovação da pauta específica da categoria, que inclui a
reestruturação da carreira, a valorização salarial de ativos e
aposentados, a defesa do caráter público da universidade, a garantia da
autonomia universitária e melhores condições de trabalho e ensino.
(Pararijos NEWS)
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