(Foto: reprodução/Facebook)
O corpo do sargento
Cláudio Silvestre chegou na tarde deste domingo ao Instituto Médico
Legal (IML) de Belém, onde passará por necropsia, para em seguida ser
preparado para o velório. O corpo chegou ao local por volta das 14h30
deste domingo (27). O bombeiro estava desaparecido desde a tarde da
última sexta-feira (25) e seu corpo foi localizado na manhã de hoje, em uma área próximo a Ilha de Cotijuba.
O corpo do sargento Silvestre foi
primeiramente conduzido para o Grupamento Fluvial, localizado na rodovia
Arthur Bernardes, e em seguida para IML.
De acordo com informações do Corpo de
Bombeiros, foi oferecido o pátio do Comando Geral do Corpo de Bombeiros,
localizado na avenida Julio César, para ser realizado o velório, porém a
família ainda não se manifestou sobre a decisão.
O local do sepultamento também não foi confirmado.
ACIDENTE OU NEGLIGÊNCIA?
O sargento Silvestre e o cabo Vieira estavam
atuando na ilha de Cotijuba e faziam o percurso da praia Vai Quem Quer à
do Farol, no final da tarde do dia 25, sexta-feira, quando o bote
inflável em que viajam sofreu uma pane mecânica e ficou à deriva. Com a
chuva intensa e os ventos fortes, o clima no bote estava muito frio. Foi
quando Silvestre e Vieira decidiram entrar na água morna, para se
aquecerem.
Eles ficaram segurando na borda da
embarcação, mas o vento e a tempestade provocaram marolas muito fortes,
arremessando o cabo e o sargento para longe do bote. "Fui levado para um
lado e o sargento, para o outro", disse o cabo Vieira, a um colega da
Corporação, tão logo foi socorrido, na praia do Vai Quem Quer.
Uma grave denúncia apurada pelo DIÁRIO DO
PARÁ seria de que a embarcação não tinha equipamentos básicos de
segurança para os militares que atuam no Grupamento Fluvial do Pará.
Segundo uma fonte de dentro dos Bombeiros, não havia coletes nem
flutspuma (equipamento próprio para flutuação) a bordo, o que obrigou os
dois bombeiros a ficar segurando no bote, enquanto esquentavam os
corpos na água, até serem arrastados pela correnteza.
Se essas informações forem confirmadas, o
Governo do Estado pode ser responsabilizado pelo episódio, por não ter
oferecido equipamentos obrigatórios aos militares.
(DOL/Pararijos NEWS)
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