Não deixe que ônibus lotado seja motivo para assédio dentro de coletivos. Denuncie! (Foto: Reprodução)
“Ela estava sentada na
parte traseira do coletivo quando um outro passageiro, sentado na mesma
fileira, começou a se masturbar, olhando o tempo todo para ela. Ele
usava inclusive um preservativo para exibir o ato obsceno”. Uma situação
que para alguns é considerada um absurdo, o fato parece ser mais
recorrente do que se imagina.
Após o relato de assédio dentro de um coletivo em Belém, outras vítimas resolveram denunciar e muitos outros casos de “abuso” vieram à tona.
“Isso acontece em todos os lugares,
infelizmente. Aconteceu comigo também, eu me afastei duas vezes e o
vagabundo ia pra onde eu estava e ficava se esfregando. Indignada, eu
gritei pro ônibus todo ouvir se ele iria demorar pra terminar ou queria
que eu me mexesse pra poder terminar. Eu xinguei ele horrores e ele
desceu do ônibus na parada seguinte. Esse tipo de gente só pode ser
doente”, diz Ana Maia Reis.
A vergonha, o medo e a falta de apoio estão
dentre os fatores determinantes para que as mulheres se calem. Larissa
Leite, vítima de assédio em coletivo, mesmo colocando a boca no trombone
contra o acusado, não teve apoio das pessoas que estavam no transporte.
“Eu já passei por isso e é horrível. Pior que eu gritei e ninguém no
ônibus fez nada. Isso não é novidade pra ninguém, acontece sempre”,
desabafa indignada.
“Aconteceu comigo ontem. Acredita que era um
senhor de 65 anos, e além disso ainda furtou meu celular da bolsa. Eu
fiz um escândalo no ônibus, a população pegou ele e deu muita porrada e
no final ele foi preso”, conta Lauh Sophia Guedes.
O que muitas não sabem, é que casos de
assédio no transporte coletivo podem e devem ser denunciados não só pela
vítima, mas também por quem presenciou o ocorrido. (Pararijos NEWS)
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