Foto: Tarso Sarraf/ O Liberal
Ministérios Públicos Estadual e Federal, e Defensoria Pública,
entraram com uma ação na justiça, nesta quinta-feira (15), pedindo a
paralisação total das atividades do Porto de Vila do Conde, em
consequência ao naufrágio que deixou 5 mil cabeças de gado mortas e
espalhou um rastro de óleo no Rio Pará, no último dia 6 de outubro. A
informação foi divulgada em uma coletiva de imprensa pela manhã.
O procurador federal Bruno Valente, explicou, em entrevista, que os
órgãos vêm se reunindo com a Companhia Docas do Pará, desde o ocorrido,
para discutir medidas de apoio à população e ao meio ambiente, poluído
depois que carcaças dos bois mortos chegaram à praia de Vila do Conde,
mas que a CDP demorou muito para colocá-las em prática. 'Chegou um ponto
em que a demora em colocar em prática essas medidas concretas de
atendimento às famílias e remoção da carga orgânica e resídios oleosos
do meio ambiente demorou muito e faz-se necessário uma medida judicial',
explicou.
Com relação à interdição do porto, o promotor explicou que se faz
necessário por não apresentar condições de funcionamento. 'O porto está
em condições insalubres, sendo impossível a circulação de servidores e
usuários, bem como a realização de suas atividades', esclareceu. (Pararijos NEWS)
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