sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Fraudes em empréstimos exigem atenção de idosos

Não é de hoje que a imprensa noticia casos de fraudes contra idosos, em relação aos empréstimos consignáveis descontados em folha.
Os especialistas, recomendam que todo o cuidado é pouco na hora de fechar negócio com estranhos, e que na hora de assinar algum documento, é bom desconfiar quando os procedimentos forem muito fáceis.
Além dessas recomendações, os idosos devem ficar alerta, com pessoas próximas e com a vulnerabilidade dos documentos e dados pessoais. Orlando Lobato de Melo, 75 anos, é deficiente visual. Ele entrou para as estatísticas das vítimas de fraudes contra os aposentados.
No último dia 06, um telefonema inquietou a sua família, que ficou sabendo que seus dados estavam sendo usados por terceiros para fechamento de empréstimos consignáveis. Depois de descobrir que foi lesado, o idoso recorreu aos órgãos responsáveis para que os culpados sejam punidos e, que o caso seja esclarecido. 
“Eu estava na sala de minha casa, e minha esposa atendeu o telefone. Eu escutei quando do outro lado da linha, a mulher falou meu nome completo. Me espertei. Ela pediu para falar comigo, disse que foi feito um empréstimo no valor de R$5 mil em meu nome. Imediatamente, eu falei que não e perguntei de onde estavam falando. A mulher pediu para eu esperar um tempo. Logo depois, ela disse que estavam falando de um escritório no Piauí, e que um homem chamado Michel Márcio Avelino, foi quem tinha dado entrada nos documentos”, explicou. 
Ainda ao telefone, seu Orlando pediu para que o processo fosse cancelado, já que não passava de um golpe.
“Disse para ela cancelar, e que eu morava em Belém. Como eu faria um empréstimo em outro Estado?. Perguntei. Ela disse que iria cancelar, mas que não saberia se daria tempo, já que tinha sido feito dois dias antes. A moça também me disse para eu ir ao INSS e procurar assistência. Chamei meu filho e fomos até a previdência, e fiz um B.O (Boletim de Ocorrência) falando o que aconteceu. No INSS, eu pedi para que fosse cancelado minha conta para fazer empréstimos”. Ao tomar as primeiras medidas providenciais, o aposentado, foi até o Banco Central da capital, para registar o fato. Inconformado com a situação, seu Orlando passou mal ao contar o que havia acontecido com ele. “Na hora em que eu fui falar com o rapaz, fiquei tão nervoso com o que fizeram comigo, que passei mal, e uma equipe médica teve que me acompanhar no depoimento. Eles disseram que vão investigar, chamar o banco responsável e tirar qualquer dúvida. Vou aguardar, pois no dia 26 eles irão me retornar com uma resposta”. 
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(Diário do Pará)

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