O juiz federal Paul Engelmayer deu razão às trabalhadoras, que tinham iniciado em 2009 uma ação coletiva contra o 'Ricks Cabaré', por considerar que o estabelecimento violava a legislação trabalhista.
As dançarinas prejudicadas -
cerca de 2 mil ao longo dos anos - não recebiam salários. O clube as
considerava como trabalhadoras independentes e simplesmente permitia que
elas trabalhassem em troca de gorjetas e comissões.
O juiz, no entanto, decidiu hoje que elas deveriam ter sido
consideradas como empregadas e, portanto, recebido o salário mínimo
fixado por lei.A decisão destaca, além disso, que o clube ficava com parte das gorjetas quando os clientes usavam o chamado de 'Dance Dollars', pagavam pelo serviço com cartão de crédito. Por cada US$ 20 recebidos, as trabalhadoras ficaram com US$ 18. Os outros US$ 2 eram embolsados pelo clube.
Os US$ 10,9 milhões que deverão ser pago pelos 'Ricks Cabaré' estão abaixo dos quase US$ 19 milhões reivindicados pelas trabalhadoras. No entanto, haverá novo julgamento, que será marcado em breve, e o valor pode aumentar.
As dançarinas incluirão na denúncia também o pagamento de uma suposta comissão de US$ 60 cobrados pelo clube por cada turno de trabalho, fato que não está incluído na decisão divulgada hoje.
EFE
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